Deveriam ser apresentados no final mas há quem se atreva a fazê-lo mesmo antes de bola começar a rolar.
Os resultados são brasileiros e partiram de duas cabeças ligadas ao mundo matemático. Dizem eles que as probabilidades de tudo e mais alguma coisa são reduzidas: 45% de passar a primeira fase do Mundial, 1% de ser campeão.
Quem não poderia deixar de estar melhor posicionado na luta pelo troféu é país anfitrião da prova (28% de vencer a final), seguido dos "nossos irmãos" (16%) e, no terceiro lugar, a Argentina (12%).
Resta-me dizer que não nos deixamos abalar e que, às vezes, o futuro desvenda ironias.
30-05-2014
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O que nos resta por agora é andar de calculadora na mão. Escusado seria se a qualidade e a raça fossem outras. Não acredito numa reviravolta, muito menos nos poucos que dizem que acreditam. Se não conseguimos fazer o que nos competia, mais difícil se torna esperar pela "escorregadela" dos outros. Chego ao cúmulo de nem sequer apostar numa vitória frente ao Gana.
Não sou muito de superstições, mas que as há, há. Prefiro o pragmatismo das evidências e julgo que ontem, na estreia de Portugal no Campeonato do Mundo de Futebol voltamos a levar um banho de evidência.
Primeiro, ouvi o hino enquanto percorria a calçada. Depois, já no carro, a rádio informou-me da primeira má notícia. E estávamos ainda nos minutos iniciais. Já com um banho de água fria, aproximei-me da televisão e constatei aquilo que ainda não era claro na minha cabeça.