“ O futebol é simples. Quem tem bola ataca, quem não tem defende”.

07-07-2016 17:30:56 | Porto Canal
 
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Bernardino Barros

Esta, uma das muitas frases de Nénem Prancha, um faz-tudo do Botafogo, que ficou conhecido na história do futebol brasileiro, pelas suas frases sobre o futebol e seus artistas, ganhando o direito ao epíteto de o Filósofo do Futebol.

Vem isto a propósito da campanha e trajecto, que a equipa de Portugal teve neste campeonato da Europa, onde acaba de chegar à final, esperando para saber quem a acompanha. Se a sempre fria e competente Alemanha, se a chauvinista França que disse que a nossa selecção “joga de forma nojenta”.
Seja quem for lá a esperamos em Paris, onde chegamos com todo o mérito, não com o futebol atractivo que eu queria, mas com o futebol prático e ganhador que Fernando Santos implementou para a nossa selecção, desde que chegou ao seu comando,.

Portugal garantiu a qualificação para o Europeu de futebol de 2016 ao vencer o Grupo I, após inédito registo de sete vitórias consecutivas, todas por um golo, depois de uma inesperada derrota caseira face à Albânia (último jogo de Paulo Bento). Portugal confirmou o apuramento no penúltimo jogo do grupo (Dinamarca 1-0), com a obtenção do primeiro lugar no grupo ganhando depois na Sérvia (2-1), somando o sétimo jogo consecutivo oficial sempre a vencer algo que nunca tinha sucedido no historial da seleção nacional.

Qual a diferença entre os jogos de qualificação e os do Euro? A mesma entrega e empenho, a mesma capacidade defensiva e a sagacidade de matar o jogo no momento certo, ou quando pode. Marca muitos golos? Não, mas até agora marcou os suficientes para garantir presença no dia 10 de Julho na final de Paris. Podia jogar mais bonito? Se calhar podia, mas ninguém, mesmo ninguém, pode garantir que o resultado final, A FINAL, seria o mesmo.

Os críticos dizem que Portugal chegou à final afastando equipas de “segunda classe” do futebol europeu, Suiça, Albânia, Roménia, Irlanda e Islândia (desculpem mas troquei as “mãos”, estas equipas foram eliminadas pela França que chegou, até agora às meias finais).
Gostamos de criticar tudo e todos pelo caminho, assim podemos sempre recorrer ao “eu não dizia”, para depois virar o bico ao prego e embandeirar em arco perante o caminho de sucesso, podendo até recorrer ao célebre “ o alerta serviu para modificar algo”.

Mas que mudou Fernando Santos na forma de jogar e de encarar os jogos da seleção, desde que em 27 de Maio teve a ousadia de afirmar , afastando a semântica sobre “se somos candidatos ou se somos favoritos. Isso não interessa, eu tenho um objetivo que é chegar à final e ganhá-la". Nada, absolutamente nada.

Como dizia Neném Prancha “O importante é o principal, o resto é secundário.”
Fernando Santos e os jogadores focaram-se sempre no principal.
Assim seja no próximo Domingo.

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