Adalberto Dias de Carvalho, do Observatório da Solidão/ISCET, explica que quanto maiores as cidade mais pessoas a sofrem de solidão e "vivemos a centímetros uns dos outros mas muito possivelmente estamos preocupados com alguém que está a sofrer nos Estados Unidos, que vemos numa notícia, e nem sequer sabemos qual é o estado de espírito ou de saúde do vizinho que está do outro lado da parede". Sublinha ainda que isto está relacionado com uma cultura do individualismo "que é detonador de estados de solidão” e que esta pandemia veio trazer ao de cima aspectos críticos da vida em comum “que tendiam a ser banalizados”.