"Faz parte das boas práticas da medicina quando uma situação é clinicamente irreversível não proceder a medidas de suporte avançado de vida"
"Faz parte das boas práticas da medicina quando uma situação é clinicamente irreversível não proceder a medidas de suporte avançado de vida", afirma António Maia Gonçalves, especialista em cuidados intensivos, que em conversa com o maestro Rui Massena explica que a decisão de reanimar ou não um doente em risco de vida é uma decisão muito séria e ponderada, mas que por vezes quando sabem que o paciente não vai sobreviver e apenas estão a prolongar o sofrimento do doente por alguns dias, optam por não fazer reanimação. Foi esta necessidade de transmitir às pessoas a difícil decisão de reanimação que levou António Maia Gonçalves a lançar o livro "Reanimar?" que deu também a conhecer no Nota Alta.