4 linhas de mulher: Festa, mas pouco
Bandeiras, nem vê-las. Entusiasmo, algum. Mas a três semanas do ponto de partida os portugueses parecem de espírito congelado. Contra mim falo. Por esta altura, no quintal, já ondulavam as quinas, o verde, o amarelo e o vermelho. Esse foi o legado de Scolari, que, gostos à parte, agitou as águas e trouxe ao de cima o que é afinal ser português.
Mudando de competição. Depois do duelo entre espanhóis na nossa capital, atracção de toda a curiosidade e mais alguma, talvez agora o foco possa ser a trupe nacional.
Sábado é já dia de jogo, amigável, é certo, mas frente a quem não se quer a perder mesmo que a feijões. Do outro lado está a Grécia, eterno rival depois daquele 1-0 na derradeira partida do Euro2004.
Recuo 10 anos e vejo o mesmo senhor brasileiro, que trouxe alegria às janelas e varandas do país, no banco, a comandar. Até hoje ele diz que ninguém sentiu a derrota como ele. Sei que ainda nem sequer chegamos ao início, mas eu também não a quero voltar a experimentar.