O que nos resta por agora é andar de calculadora na mão. Escusado seria se a qualidade e a raça fossem outras. Não acredito numa reviravolta, muito menos nos poucos que dizem que acreditam. Se não conseguimos fazer o que nos competia, mais difícil se torna esperar pela "escorregadela" dos outros. Chego ao cúmulo de nem sequer apostar numa vitória frente ao Gana.
Se Ronaldo nunca acreditou num Portugal campeão, quem mais poderia acreditar? Nunca o vi a 100%, da mesma forma que nunca aceitei com verdade a garantia de uma recuperação em pleno. Mas uma coisa é uma lesão, outra são lesões a mais. Um cenário a roçar o inacreditável. Se o milagre acontecer e não tivermos que fazer a mala, o melhor ainda será mandar vir outros 23.
Para já este é o Mundial da desilusão, que nenhuma fé parece aguentar.
23-06-2014
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O que nos resta por agora é andar de calculadora na mão. Escusado seria se a qualidade e a raça fossem outras. Não acredito numa reviravolta, muito menos nos poucos que dizem que acreditam. Se não conseguimos fazer o que nos competia, mais difícil se torna esperar pela "escorregadela" dos outros. Chego ao cúmulo de nem sequer apostar numa vitória frente ao Gana.
Não sou muito de superstições, mas que as há, há. Prefiro o pragmatismo das evidências e julgo que ontem, na estreia de Portugal no Campeonato do Mundo de Futebol voltamos a levar um banho de evidência.
Primeiro, ouvi o hino enquanto percorria a calçada. Depois, já no carro, a rádio informou-me da primeira má notícia. E estávamos ainda nos minutos iniciais. Já com um banho de água fria, aproximei-me da televisão e constatei aquilo que ainda não era claro na minha cabeça.