Fora de Campo: A Festa sem champanhe mas com brinde
O Mundial 2014 começou... O Brasil, ao contrário do que podia ser expectável não recebeu como devia. Normal digo eu, outros pensarão e bem o mesmo. Os brasileiros desta vez não gostam da Copa. Mas centremo-nos na festa. Demasiado espampanante, pouco envolvente para quem via a partir de casa e disfuncional. O Brasil não é apenas um país de Amazónia e a cerimónia de abertura do Campeonato do Mundo passou isso. E não passou talvez a imagem que podia fazer cair o mito de que o Campeonato do Mundo, a imagem programada do paraplégico que deu o pontapé de saída. O momento aconteceu, foi festejado, mas a realização esqueceu-se do momento e o mundo mal viu. Não fossem as redes sociais e nada havia.
Depois rolou a bola. Um Brasil sofrível que depois da festa da inauguração teve o brinde. O Brasil já estava a empatar depois de ter estado a perder e o arbitro japonês assinalou um pênalti muito duvidoso. O Brasil passou para a frente e Nishimura pagou a dívida de ter estado na eliminação do Brasil no Mundial de 2010. Por ventura o Brasil não precisava de tamanha prenda, mas teve.
Engraçado é perceber que o Mundial começou é a grande estrela é um árbitro, mesmo tendo Neymar marcado dois golos e Marcelo ter feito um autogolo.
13-06-2014
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O que nos resta por agora é andar de calculadora na mão. Escusado seria se a qualidade e a raça fossem outras. Não acredito numa reviravolta, muito menos nos poucos que dizem que acreditam. Se não conseguimos fazer o que nos competia, mais difícil se torna esperar pela "escorregadela" dos outros. Chego ao cúmulo de nem sequer apostar numa vitória frente ao Gana.
Não sou muito de superstições, mas que as há, há. Prefiro o pragmatismo das evidências e julgo que ontem, na estreia de Portugal no Campeonato do Mundo de Futebol voltamos a levar um banho de evidência.
Primeiro, ouvi o hino enquanto percorria a calçada. Depois, já no carro, a rádio informou-me da primeira má notícia. E estávamos ainda nos minutos iniciais. Já com um banho de água fria, aproximei-me da televisão e constatei aquilo que ainda não era claro na minha cabeça.