Mais de 800 operacionais combatem fogo no concelho de Arouca
Porto Canal com Lusa
Mais de 800 operacionais estavam pelas 04:00 de hoje mobilizados no combate ao incêndio florestal no concelho de Arouca, a única ocorrência importante em curso no continente português, segundo a página da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC).
Àquela hora, o incêndio em Arouca, distrito de Aveiro, mobilizava 831 operacionais e 256 meios terrestres.
“Nas últimas horas está a evoluir favoravelmente e com a noite pode haver melhorias”, disse fonte da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) à agência Lusa, ao fazer o balanço do combate ao incêndio que no sábado se alastrou ao concelho de São Pedro do Sul, no distrito de Viseu.
Fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Viseu disse à Lusa que durante a madrugada de hoje "houve alguns reacendimentos" no incêndio em São Pedro do Sul, que pelas 03:30 mantinha “pequenas frentes” ativas.
Este mesmo cenário tinha sido antecipado pelo presidente da Câmara de S. Pedro do Sul, Vítor Figueiredo, que em declarações aos jornalistas afirmou pelas 23:30 de domingo, que a situação estava “controlada", mas que podia haver reacendimentos nas horas seguintes, evidenciando uma postura prudente.
Este incêndio causou no sábado um ferido grave, que se encontra internado no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, e que segundo a Unidade de Queimados, do hospital, mantém "prognóstico reservado”.
Dois incêndios foram dominados já durante a madrugada de hoje. Um fogo que lavrava desde as 15:38 de domingo, em Celorico da Beira, na freguesia de Mesquitela, no distrito da Guarda, foi dominado pelas 00:10, enquanto outro fogo que teve início na noite de domingo (20:14), em Alverca da Beira, no concelho de Pinhel, no distrito de Viseu, foi dominado às 02:20.
A Proteção Civil destaca, nesta página, como “ocorrências importantes”, em que inserem os incêndios de grandes dimensões, aqueles com duração superior a três horas e com mais de 15 meios de proteção e socorro envolvidos, mas apenas contemplam os incidentes do continente, já que as regiões autónomas têm serviços próprios nesta área.