Ministra das Finanças não vê razões para "choque de expectativas"

| Política
Porto Canal / Agências

Luxemburgo, 14 out (Lusa) -- A ministra das Finanças disse hoje, no Luxemburgo, não ver razões para um "choque de expectativas" relativamente à proposta de Orçamento de Estado para 2014 já que, sustentou, "as medidas foram anunciadas no essencial já em maio" passado.

"Eu esperaria que não houvesse esse choque de expectativas, no sentido em que as medidas foram anunciadas no essencial já em maio, sobretudo a convergência de pensões e o ajustamento na tabela salarial da função pública, que já é conhecida há largos meses", disse Maria Luís Albuquerque, no final de uma reunião de ministros das Finanças da zona euro, quando questionada sobre o "choque de expectativas" antecipado pelo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho.

A ministra admitiu "que pudesse ter havido alguma expectativa transitória de que algumas dessas medidas pudessem não ser implementadas", mas apontou que, a partir do momento, em que o Governo reafirmou "o compromisso perante a 'troika', nomeadamente em termos de meta orçamental para 2014", não vê "razões para que haja surpresas ou um choque de expectativas".

"É o que já tinha sido anunciado e programado", reforçou.

Quanto ao teor da proposta que o Governo vai apresentar na Assembleia da República, escusou-se a adiantar detalhes, sublinhando que não o fez sequer perante o Eurogrupo.

"O que eu disse no Eurogrupo foi o que foi conhecido e resulta da última avaliação. As medidas com que nos comprometemos no fecho da sétima avaliação constituem o essencial do Orçamento para 2014, nomeadamente em termos de compressão da despesa. Não faria sentido antecipar ao Eurogrupo uma informação que será anunciada amanhã" (terça-feira), disse, assinalando que "os detalhes daquilo que foi decidido em Conselho de Ministros serão apresentados amanhã com o Orçamento do Estado".

ACC/ATF// ATR

Lusa/fim

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