Costa reafirma confiança na maioria e desvaloriza silêncio de Passos

| Política
Porto Canal com Lusa

Lisboa, 02 dez (Lusa) - O primeiro-ministro sublinhou hoje a sua confiança na maioria parlamentar que apoia o XXI Governo Constitucional, sem necessidade de ver aprovada uma moção positiva, e desvalorizou o silêncio do seu antecessor e líder da oposição, Passos Coelho.

No final do primeiro dia de debate sobre o programa do novo executivo, António Costa classificou a sua provocação ao ex-primeiro-ministro como um mero "aparte para retribuir" o que tinha ouvido "há 15 dias", quando também se resguardou para o encerramento da discussão do programa de Governo PSD/CDS-PP.

"Só pede uma moção de confiança quem não se sente confiante. Este Governo tem uma maioria parlamentar de suporte, inequívoca. Ninguém tem dúvidas. Ainda hoje, aqui, se percebeu de forma muito clara e expressar-se-á também, amanhã [quinta-feira], na rejeição da moção de rejeição da direita", antecipou o secretário-geral do PS.

Quinta-feira, o debate prossegue a partir das 10:00, prevendo-se o seu final para depois do almoço, com a votação da moção de rejeição apresentada pela oposição ao programa de Governo socialista, suportado por BE, PCP e PEV e, provavelmente, PAN, que também rejeitou o documento apresentado antes por sociais-democratas e democratas-cristãos.

HPG // SMA

Lusa/Fim

+ notícias: Política

PSD: Montenegro eleito novo presidente com 73% dos votos

O social-democrata Luís Montenegro foi hoje eleito 19.º presidente do PSD com 73% dos votos, vencendo as eleições diretas a Jorge Moreira de Silva, que alcançou apenas 27%, segundo os resultados provisórios anunciados pelo partido.

Governo e PS reúnem-se em breve sobre medidas de crescimento económico

Lisboa, 06 mai (Lusa) - O porta-voz do PS afirmou hoje que haverá em breve uma reunião com o Governo sobre medidas para o crescimento, mas frisou desde já que os socialistas votarão contra o novo "imposto sobre os pensionistas".

Austeridade: programa de rescisões poderá conter medida inconstitucional - jurista

Redação, 06 mai (Lusa) - O especialista em direito laboral Tiago Cortes disse hoje à Lusa que a constitucionalidade da medida que prevê a proibição do trabalhador do Estado que rescinde por mútuo acordo voltar a trabalhar na função Pública poderá estar em causa.