Eleições no Montepio inquinadas por discriminações e omissões, acusam listas C, D e E

| Economia
Porto Canal com Lusa

Lisboa, 02 dez (Lusa) -- As listas C, D e E candidatas aos órgãos sociais do Montepio Geral denunciaram, em comunicado conjunto, ao fim da noite de terça-feira, que o processo eleitoral em curso está "inquinado de discriminações e omissões".

Esta acusação é dirigida à Comissão Eleitoral, dirigida por Vítor Milícias, que pretende, segundo os denunciantes, "perpetuar no poder a contestada administração de Tomás Correia", segundo um documento a que a agência Lusa teve acessso, em véspera do ato eleitoral.

As eleições na Associação Mutualista Montepio Geral para o triénio 2016/2018, marcadas para hoje, são disputadas por quatro listas que concorrem a todos os órgãos sociais e uma que concorre apenas ao Conselho Geral.

No comunicado, são exemplificados casos de discriminação, como a não disponibilização de dados para contactos das listas com os associados, e ações que consideram que privilegiam a lista A, além de outras situações, que levam as listas C, D e E a considerarem que o processo eleitoral se desenvolve "de forma nebulosa".

O comunicado é assinado por Eugénio Rosa (Lista C), António Godinho (D) e Luís Alberto Silva (E).

As quatro listas que concorrem a todos os órgãos sociais são encabeçadas pelo atual presidente do grupo, Tomás Correia, (Lista A -- "Montepio para todos"), Eugénio Rosa, ("C - Segurança, transparência, confiança na gestão do Montepio: Defender o mutualismo"), António Godinho (D -- "Renovar o Montepio") e Luís Alberto Silva (E - "Vote: O Montepio é Seu!").

Já a lista B, "Por um Montepio Mais Forte e Democrático, com uma Caixa Económica mais ética", encabeçada por Manuel Ferreira, está a concorrer apenas ao Conselho Geral.

RN (DN/IM) // ARA

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