Presidente de Israel diz que a paz é uma "possibilidade real"

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Porto Canal / Agências

Al-Shunah, Jordânia, 26 mai (Lusa) -- O presidente de Israel, Shimon Peres, disse hoje na Jordânia que a paz entre israelitas e palestinianos é uma "possibilidade real" que não deve ser desperdiçada sob pena de dar lugar a "uma grande desilusão".

Em declarações aos jornalistas à chegada ao Fórum Económico Mundial, na Jordânia, o presidente israelita afirmou que é preciso "ultrapassar o ceticismo e as dúvidas" porque há uma "possibilidade real de paz".

"É esse o desejo geral e a opção clara. Com a nomeação de [John] Kerry [secretário de Estado norte-americano] e a expressão geral em apoio da paz, não devemos ser cínicos", disse Peres.

"Não devemos perder a oportunidade porque ela será substituída por uma grande desilusão", frisou.

O presidente israelita reiterou o seu apoio à solução de dois Estados "vivendo em paz e dignidade" e disse-se convencido de que os obstáculos a essa solução podem ser superados em "não muito tempo".

Para isso, defendeu a necessidade de "não se perder tempo" e voltar às negociações quanto antes.

Shimon Peres, John Kerry e o presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmud Abbas, participam hoje à tarde, juntamente com o rei da Jordânia, Abdullah II, no encerramento do Fórum Económico Mundial.

Fontes israelitas citadas por agências internacionais indicaram que há a possibilidade de Peres e Abbas se reunirem bilateralmente à margem do Fórum.

No sábado, ao discursar no Fórum, Mahmud Abbas afirmou que a paz entre israelitas e palestinianos "ainda é possível" e apelou a Israel para "pôr fim à ocupação das terras" palestinianas, evacuar os colonatos e libertar os presos palestinianos.

O dirigente palestiniano elogiou os esforços do chefe da diplomacia dos Estados Unidos para reiniciar as negociações, congeladas há quase três anos, afirmando que as "ações concretas e tentativas tangíveis" de Kerry para retomar o processo de paz criam "esperança".

John Kerry fez, na semana passada, mais uma visita a Israel e à Cisjordânia, a quarta desde que tomou posse, em fevereiro.

MDR // ROC

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