Perda de carreiras de camionagem prejudica mobilidade no interior - autarca

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Porto Canal / Agências

Lousã, 26 mai (Lusa) -- Os concelhos de baixa densidade demográfica do interior têm a sua mobilidade limitada devido à perda de "muitas carreiras" de camionagem, disse hoje presidente da Comunidade Intermunicipal do Pinhal Interior Norte (CIm-PIN).

"É preciso estudar a mobilidade terrestre nesta região", disse o social-democrata João Marques à agência Lusa, indicando que "a esmagadora maioria das carreiras públicas acabou" nos concelhos do Pinhal Interior Norte.

Segundo o líder da CIm-PIN e presidente da Câmara Municipal de Pedrógão Grande, "são as autarquias a pagar a manutenção das poucas carreiras que ainda existem", através de subsídios cujo pagamento considerou "de legalidade duvidosa".

Devido à subida do preço dos combustíveis fósseis e aos custos elevados da manutenção das rodovias, João Marques defendeu também a necessidade de o Estado investir mais na Rede Ferroviária Nacional, na perspetiva do transporte de mercadorias.

"O transporte ferroviário é muito mais barato para o utilizador" do que o transporte rodoviário, ao que acrescem os benefícios ambientais, acrescentou.

Para retirar "centenas de camiões" das estradas, João Marques defende a construção de uma ligação ferroviária entre o Pinhal Interior e a Linha do Norte, o que facilitaria o transporte de madeira e derivados para os portos de Aveiro e da Figueira da Foz, mas também para as fábricas de celulose da Região Centro.

"Valia a pena estudar esta possibilidade. Os custos ambientais são cada vez mais importantes na perspetivação dos investimentos públicos", sublinhou.

Em declarações à Lusa, o presidente da CIm-PIN defendeu a conclusão das obras do Ramal da Lousã, considerando a ferrovia "fundamental para o desenvolvimento" da região.

Por outro lado, preconiza a adaptação da base aérea de Monte Real, no concelho de Leiria, a fim de dotar o Centro do país de um aeroporto.

"Algo que servisse a nossa economia. Nada de investimentos megalómanos", referiu João Marques.

Para promover o transporte marítimo, "é importantíssimo que se continue a apostar no porto comercial da Figueira da Foz", mas também no de Aveiro, disse.

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