Lei dos combustíveis simples é "passo atrás" com "relevantes prejuízos" - Apetro

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Porto Canal / Agências

Lisboa, 20 abr (Lusa) -- A Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas (Apetro) defendeu hoje que a lei que obriga todos os postos de abastecimento a vender combustíveis simples é "um passo atrás", que prejudica os consumidores, os operadores e o ambiente.

Três dias após a entrada em vigor da Lei n.º 6/2015, a associação representativa das petrolíferas Galp, Repsol, Cepsa e BP considerou que, "não havendo ganhadores, há alguns relevantes perdedores e prejuízos, com a aplicação" desta legislação, enumerando os consumidores, que passaram a ter uma oferta limitada num mercado menos diferenciado, os operadores, que desenvolvem os seus produtos e se vêm impedidos de os comercializar, e o ambiente, devido a "uma menor eficiência energética, um aumento da emissão de gases e uma pior qualidade do ar".

"A Apetro, enquanto representante de uma indústria que, em mais de 100 anos de existência, se orgulha de ter contribuído para os muitos passos em frente ocorridos na sociedade portuguesa, lamenta profundamente o retrocesso agora imposto", lê-se no comunicado enviado hoje.

JNM // CSJ

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