Aeronaves que entraram em Portugal sem autorização não traziam mercadoria ilegal - GNR
Porto Canal
Os quatro tripulantes das duas aeronaves que hoje entraram sem permissão em espaço aéreo português e que foram forçadas a aterrar no aeródromo de Lagos pela Força Aérea não transportavam mercadorias ilegais, disse à Lusa fonte da GNR.
A GNR está agora a averiguar se a sua entrada em Portugal se deveu a negligência ou se a deslocação teria outro propósito, uma vez que a tripulação seguiu o mesmo plano de voo de outras cinco aeronaves, que faziam um raide aéreo autorizado.
As aeronaves, provenientes de Espanha e que entraram no espaço aéreo nacional pela zona de Mértola, foram intercetadas por uma parelha de caças F-16 pelas 10:45.
As aeronaves foram depois forçadas a aterrar no aeródromo de Lagos pelas 12:05, onde eram aguardadas pelas forças de segurança, acrescentou a Força Aérea em comunicado.
De acordo com fonte do comando de Faro daquela força policial, os tripulantes foram intercetados pelos militares assim que aterraram no Algarve, mas não foi encontrado nas aeronaves material que pudesse indiciar o transporte de mercadorias ilícitas.
"A GNR fez a recolha de depoimentos e de dados para avaliar as motivações dos tripulantes", afirmou a mesma fonte, adiantando que as autoridades querem saber se houve ou não um aproveitamento da viagem feita pelas outras cinco aeronaves.