Porto Business School celebra 25 anos e quer duplicar faturação para 12ME até 2018

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Porto Canal / Agências

Porto, 22 mai (Lusa) -- A Porto Business School quer duplicar a faturação para 12 milhões de euros nos próximos cinco anos rentabilizando a maior capacidade das novas instalações, a inaugurar em dezembro, e apostando na formação "à medida" em empresas estrangeiras.

Em entrevista à agência Lusa no ano em que a escola de negócios da Universidade do Porto comemora o 25.º aniversário, o diretor Nuno de Sousa Pereira destacou o investimento de 15 milhões de euros em curso na construção de raiz das novas instalações, em Matosinhos, que permitirá duplicar a atual capacidade da instituição para 900 alunos.

"As novas instalações permitirão à escola duplicar a sua dimensão física e, acima de tudo, estão preparadas para dar resposta às mais modernas exigências que o ensino executivo tem, tanto em termos tecnológicos, como em termos do próprio 'layout' das instalações, com salas pensadas para uma maior interação entre alunos e entre alunos e o docente", afirmou.

Com uma faturação em torno dos 5,5/6 milhões de euros nos últimos anos, a Porto Business School -- que agregou as atividades de formação avançada da Escola de Gestão do Porto (EGP) e do Instituto de Investigação e Serviços da Faculdade de Economia da Universidade do Porto (ISFEP) - propõe-se duplicar este valor "nos próximos cinco anos", rentabilizando as novas instalações e apostando, particularmente, na atração de alunos estrangeiros.

"Temos um MBA 'fulltime' [o The Magellan MBA] que tem dois terços de alunos estrangeiros, mas queremos que essa proporção e o próprio crescimento do programa se faça, essencialmente, por captação de alunos estrangeiros", explicou Sousa Pereira.

Paralelamente, a Porto Business School pretende reforçar a presença internacional na área da formação costumizada em empresas, em que a instituição desenha soluções formativas "à medida" para empresas.

"Hoje damos já formação em empresas em vários países e queremos alargá-la, nomeadamente nos países lusófonos, mas não só", disse o diretor, adiantando que a escola recebeu já contactos de vários países asiáticos e da América Latina.

Outra das vertentes a ser trabalhada são os programas em parceria com outras escolas de negócios, como é o caso do programa, atualmente em fase de lançamento, que prevê uma semana de formação na China em parceria com o Instituto da Empresa e uma escola chinesa em Xangai.

Atualmente com 26 associados, entre os quais várias empresas portuguesas, um quarto das quais integra o PSI20, a Porto Business School pretende ainda investir na captação de novos parceiros, tendo como meta a meia centena, "tanto nacionais como internacionais".

"Já temos um associado internacional, que é um banco angolano, e a ideia é aproveitar as ligações internacionais crescentes da escola para captar, também, multinacionais e empresas, em particular dos países lusófonos", adiantou Nuno de Sousa Pereira.

Nos 25 anos de atividade da escola de negócios, o atual diretor da instituição -- que assumiu funções em 2009, sucedendo a Daniel Bessa -- destaca a manutenção do "verdadeiro ADN da escola", assente na "parceria entre o mundo empresarial e a Universidade do Porto" com vista a uma "formação executiva de qualidade".

"Esta escola foi criada porque havia a perceção de que era importante apostar na formação dos quadros das empresas, mas que a formação necessária não era a dada pelas instituições mais académicas. Essa realidade mantém-se, acrescida, hoje, de desafios cada vez maiores que as empresas enfrentam em resultado da globalização, da elevada incerteza e da volatilidade que caracterizam o mundo dos negócios", disse.

Com dezenas de milhares de alunos nos curricula, a Porto Business School subiu recentemente cinco lugares no 'ranking' de formação para executivos/Custom Programmes 2013 do Financial Times (passando da 64.ª para a 59.ª posição) e entrou diretamente para a 68.ª posição no que se refere aos Programas de Formação Aberta para Executivos.

Tornou-se, assim, numa das 54 escolas em todo o mundo com presença em ambos os 'rankings'.

Em dezembro do ano passado, também o Financial Times European Business Schools havia colocado a escola na 55.ª posição do 'ranking' das escolas de negócios de toda a Europa.

"É uma forma objetiva de atestar aquilo que fazemos", considerou Sousa Pereira, destacando também as "excelentes percentagens de colocação" da instituição, que, no ano letivo 2012/2013, viu 75% dos alunos do The Magellan MBA entrar no mercado de trabalho em menos de três meses.

PD // MSP

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