Pilares provisórios ficam durante ano e meio no rio Douro
Porto Canal
A construção da Ponte D. Antónia Ferreira, a “Ferreirinha”, inserida na empreitada da Linha Rubi (H), vai obrigar à colocação de dois pilares “provisórios de apoio ao desenvolvimento da sua construção” no rio Douro, por um período de um ano e meio.
Conforme a publicação da Metro do Porto na sua página oficial, do lado do Porto, o pilar está a ser erguido junto à Rua do Ouro e à Rua do Bicalho. Já no lado de Gaia, a estrutura encontra-se implantada junto ao Cais do Lugan e à Rua do Cavaco.
"Neste momento, trabalha-se nas plataformas que permitem perfurar as fundações onde assentam os pilares provisórios", lê-se no comunicado.
Segundo a informação disponibilizada, "ambos os pilares estão a ser desenvolvidos em betão armado, tendo o do Porto uma altura final de 63,70 metros, enquanto o de Gaia irá medir 67,68 metros".
O tabuleiro da ponte, que já se encontra em progressão a partir das duas margens, vai assentar nos pilares provisórios durante a fase de construção.
"Refira-se também que uma das funções principais destes pilares é suportar as cargas transmitidas pelas torres de atirantamento (estruturas verticais usadas como mastros que suportam os cabos da ponte), igualmente provisórias e que serão montadas sobre o tabuleiro. Estas torres serão construídas em estrutura metálica e terão cerca de 49 metros de altura cada uma, sendo apoiadas no tabuleiro através de rótulas cilíndricas, com rotação livre no eixo transversal da ponte. Ou seja, o conjunto pilares e torres provisórias atingirá uma altura aproximada de 120 metros acima do leito do rio", explica a Metro.
Após a conclusão da construção do arco e do tabuleiro da nova ponte, os dois pilares erguidos no rio serão totalmente demolidos.
Com cerca de 800 metros de tabuleiro reservado à circulação do Metro, de peões e de bicicletas, a Ponte D. Antónia Ferreira, a “Ferreirinha”, apresentará uma estética que se integrará "harmoniosamente no esplendor desta paisagem do Douro".
