Centenas despedem-se de Diogo Jota e André Silva em cerimónia marcada pela união

Inês Saldanha e João Nogueira
Centenas de pessoas prestaram, este sábado, a última homenagem a Diogo Jota, de 28 anos, e André Silva, de 25, os dois irmãos futebolistas que perderam a vida na madrugada de quinta-feira, vítimas de um trágico acidente de viação ao quilómetro 65 da A-52, em Cernadilla, na província espanhola de Zamora, por volta das 00h30 locais (23h30 em Lisboa).
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O funeral decorreu na Igreja Matriz de Gondomar, dedicada a São Cosme e São Damião – também eles irmãos, com a mesma profissão e cujo destino final foi igualmente partilhado. A simbologia não passou despercebida entre os presentes.
O silêncio imperou durante a cerimónia fúnebre, interrompido apenas por prolongados aplausos à chegada de várias figuras do futebol nacional e internacional, entre as quais se destacaram Bernardo Silva e Rúben Neves.
As urnas deixaram a Capela da Ressurreição pelas 10h00, dirigindo-se em cortejo até à igreja, onde foi celebrada a cerimónia fúnebre. Uma hora depois, os caixões voltaram a sair, acompanhados pelos familiares e amigos, rumo ao Cemitério de São Cosme, onde os irmãos foram sepultados.
Diogo Jota e André Silva regressaram, assim, à terra onde nasceram, cresceram e iniciaram os seus percursos no mundo do futebol – uma despedida marcada pela dor, mas também por um profundo sentimento de união e homenagem.