Vem aí o Mundial de Clubes, que se realiza nos Estados Unidos entre os dias 14 de junho e 13 de julho. Inserido no Grupo A do torneio organizado pela FIFA, o FC Porto vai medir forças com o Palmeiras em Nova Jérsia (15 de junho, 23h00), com o Inter Miami em Atlanta (19 de junho, 20h00) e com o Al-Ahly novamente no MetLife Stadium (24 de junho, 02h00).

Em entrevista à DAZN, Fábio Vieira confessou estar “feliz por este regresso” ao clube do coração e acredita que o Mundial de Clubes “é uma oportunidade para mim e para os meus colegas”, sobretudo para “mostrar o que é o FC Porto e o nosso país, pois também vamos representá-lo”. O camisola 10, que quer “acabar bem a época”, não tem dúvidas de que “vai estar lá gente para nos apoiar” e que os adeptos vão ver “um FC Porto forte e confiante”.

O regresso ao clube do coração
“Foi muito bom voltar, pois este é o clube em que cresci, toda a gente sabe disso, foi aqui que comecei a jogar futebol desde miúdo. Foi aqui que fiz toda a minha formação até chegar à equipa principal. Estou feliz por este regresso e por poder jogar pelo meu clube e pela minha cidade.”

O trabalho com Martín Anselmi
“É um treinador jovem, que tem as suas ideias bem vincadas. Tem alguma experiência, apesar da ainda curta carreira, e pode dar muito ao futebol, pois as ideias dele são positivas e o estilo de jogo é positivo. Tem tudo para ter uma grande carreira.”

Mundial de Clubes de Dragão ao peito
“Desde o início que sabia que ia fazer o Mundial de Clubes pelo FC Porto e é mais uma oportunidade para mim e para os meus colegas, como é evidente. Queremos mostrar o que é o FC Porto e o nosso país, pois também vamos representá-lo.”

Ir o mais longe possível
“Queremos ir o mais longe possível, pois todas as competições em que entramos são para ganhar. Esta não será exceção. Encaramos esta competição como uma oportunidade para todos nós e queremos deixar uma boa imagem.”

Os adversários no Grupo A
“São três equipas de três continentes diferentes, por isso vai ser diferente, por assim dizer, pois são equipas contra as quais não estamos habituados a competir. Têm as suas culturas, os seus estilos de jogo, por isso vai ser engraçado e competitivo. Cada jogo terá a sua história.”

Equipas que gostava de defrontar
“O Boca Juniors é um clube com o qual simpatizo, por todo o ambiente que o envolve.”

Uma “batalha” pela camisola de Messi
“Isso vai ser uma batalha entre os argentinos, acho eu. São da mesma nacionalidade e acho que acabam por poder falar com ele de uma maneira mais fácil. Não sei se me vou meter nisso, vamos ver.”

Jogo com o Al-Ahly é na noite de São João
“Sendo nessa data, acredito que vamos ter muita gente a ver apesar da hora. No Porto festeja-se o São João de uma forma muito intensa, toda a gente vai para a rua com as famílias e os amigos. Estando nós a jogar a essa hora num continente diferente, é um dois em um.”

Objetivos individuais para o Mundial de Clubes
“Quero acabar bem esta época e voltar a recuperar aqueles dois anos difíceis da minha carreira no Arsenal, com muitas lesões. Vim para cá para voltar a ganhar essa confiança e para ter minutos de jogo. Este Mundial de Clubes é uma oportunidade para acabar bem a época.”

A conquista da Youth League em 2018/19
“São competições diferentes. Lembro-me que na altura pensávamos jogo a jogo porque sabíamos que éramos capazes, mas tínhamos muito trabalho a fazer. Era uma boa geração e a cada eliminatória íamos sentindo que podíamos ganhar a competição. No Mundial de Clubes também vai ser assim, vamos pensar sempre jogo a jogo.”

O apoio dos portistas nos Estados Unidos
“Sei que eles estão espalhados por todo o mundo, portanto certamente vai estar lá gente para nos apoiar. Podem esperar um FC Porto forte e confiante. Temos vindo a recuperar a nossa identidade e acho que podemos fazer coisas bonitas neste Mundial de Clubes.”