PJ deteve três administradores de insolvência e um advogado no Grande Porto

PJ deteve três administradores de insolvência e um advogado no Grande Porto
| Porto
Porto Canal/ Agências

A Polícia Judiciária (PJ) deteve na zona do Grande Porto três administradores de insolvência e um advogado suspeitos de vários crimes económicos, incluindo corrupção e branqueamento de capitais, informou esta quinta-feira aquele órgão de polícia criminal.

Em comunicado, a PJ esclareceu que realizou na zona do Grande Porto uma operação policial, na qual foram detidos três administradores de insolvência e um advogado, com idades entre 51 e 77 anos, no âmbito de um inquérito titulado pelo Departamento de Investigação e Ação Penal Regional do Porto.

“Os detidos estão fortemente indiciados pela prática de vários crimes, nomeadamente corrupção, insolvência dolosa, falsificação de documentos e branqueamento de capitais, delitos que terão sido praticados, pelo menos, desde 2016 até à atualidade”, referiu a mesma nota.

Segundo a Judiciária, a investigação incide sobre a atuação concertada dos suspeitos, intervenientes em processos de insolvência e/ou de recuperação de empresas, no âmbito das suas funções profissionais.

De acordo com a investigação, os arguidos desenvolveram um esquema criminoso que permitiu beneficiar os insolventes e viabilizar a apropriação de património pelos próprios ou a favor de terceiros, em prejuízo dos credores.

“No esquema eram envolvidas pessoas singulares e/ou coletivas da sua confiança, que se apresentavam com créditos fictícios e documentação forjada, nomeadamente contratos que têm por objeto os respetivos bens imóveis ou alvarás de estabelecimento, créditos esses imediatamente reconhecidos sem estarem devidamente demonstrados”, acrescentou a PJ.

Para além de permitirem a apropriação imediata de bens móveis ou imóveis, estes créditos fictícios asseguravam a aprovação dos planos de recuperação, para que os devedores pudessem tirar proveito dos seus efeitos, suspendendo a ação dos reais credores e dissipando o património existente.

Os detidos vão ser presentes ao Tribunal de Instrução Criminal do Porto para primeiro interrogatório judicial e aplicação das medidas de coação tidas por adequadas.

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