O FC Porto perdeu neste domingo diante do Gil Vicente (3-1), no Estádio Cidade de Barcelos, em partida relativa à 18.ª jornada da Liga. Após o apito final de Fábio Veríssimo, Gonçalo Borges, o autor do golo portista, reconheceu que este “é um momento difícil para os jogadores, para os treinadores, para os dirigentes, para os adeptos, para toda a gente”. “Neste momento, o que se pede é homens”, reforçou o extremo azul e branco.

Um resumo do jogo
“Na primeira parte não tivemos muitos lances de golo, mas na segunda criámos muitas oportunidades. Tentámos, buscámos, mas todos temos que fazer uma autorreflexão. É um momento difícil para os jogadores, para os treinadores, para os dirigentes, para os adeptos, para toda a gente. Entrei aqui com 14 anos e sei o que é ser Porto, o que é ganhar e ultrapassar momentos difíceis, mas acima de tudo sei o que é ser homem. Neste momento, o que se pede é homens. Não vai faltar nem um bocadinho de dedicação.”

Um golo e o 2-2 que não o foi
“Tentei fazer a minha parte, dou o meu máximo sempre que entro em campo, pois sei o que é representar este clube. Na segunda parte vi a equipa com atitude e a lutar, mas faltou aquele bocadinho.”

Diálogos com o árbitro
“Aquilo que temos de fazer é dentro do campo. Também fui falar com o árbitro depois do jogo, mas não faz sentido, não muda o resultado. Temos é que trabalhar e pensar já no próximo jogo, mas sobretudo fazer uma reflexão naquilo que somos dentro do campo.”

Uma responsabilidade que é de todos
“O que os jogadores podem prometer é que vão dar o máximo, sempre. Trabalhamos todos os dias com o mister e a culpa destes resultados não é só dele, nós, jogadores, também temos responsabilidade.”