Germano Silva, jornalista e curioso da história do Porto. “A minha intenção é que os portuenses conheçam a sua cidade, conheçam a sua história, saibam que os portuenses são gente de carácter”, afirma ao Porto Canal.

 

 

 

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Germano, o senhor Porto como é carinhosamente conhecido, é a cara de um mural pintado por Mr. Dheo na Cordoaria, um trabalho que demorou cerca de duas semanas, devido a pausas relacionadas com as condições meteorológicas.

Tudo começou com um passeio pela cidade conduzido por Germano Silva, a convite da empresa municipal Porto Vivo, SRU. No final, confidencia ao Porto Canal, quiseram saber se se opunha a que fosse pintado um mural em sua homenagem, ao que respondeu: “Não, não me oponho”. Esta é uma história, uma das pequenas histórias da cidade que Germano tanto gosta, mas que desta vez o tem como personagem principal.

Germano Silva, que começou a trabalhar no Jornal de Notícias em 1956, começou desde cedo a ser um historiador da história dos dias. Jornalista aos 25 anos, hoje em dia diz ser “um curioso da história da cidade”.

“Eu não sou um historiador da cidade, mas sou um curioso da história da cidade e procuro divulgar a história da cidade e as pequenas histórias que a história da cidade tem junto das pessoas e dar a isso um sentido pedagógico”, conta.

Junto ao mural – que já viu – Germano Silva, afirma: “É uma obra que me agrada muito”.

Para a materialização desta “obra prima”, caracteriza Germano, Mr. Dheo encontrou-se com o decano jornalista para uma fotografia, feita na Praça do Marquês. O trabalho está terminado, mas falta a inauguração. Germano Silva, com esta homenagem diz estar “muito grato à Câmara e à Porto Vivo, SRU, porque encaro como reconhecimento de que tem tido eco o trabalho que faço pela cidade do Porto”.

No mural vai haver um QR code através do qual será possível ver um vídeo alusivo a Germano Silva.

Mr. Dheo é também autor do retrato da Dona Rosa, na escadaria dos Guindais, do Mural da Trindade, junto ao parque de estacionamento, além do mural ‘Quando a noite cai’ dedicado às pessoas em situação de sem-abrigo, uma peça de arte urbana que pode ser vista na Foz Velha, além de ter outras obras nas cidades vizinhas, mas também a nível internacional.