Após 21 dias de “uma pausa demasiado longa” no campeonato, o FC Porto B recebe a Oliveirense no Olival (domingo, 15h30, Porto Canal), “uma equipa com jogadores extremamente experientes que sabem o que é jogar a segunda liga”. Para contrariar “a experiência e o conhecimento” do adversário, João Brandão pretende que os jogadores coloquem “um peso forte no jogo” e orgulhem os portistas “ao colocarem em campo os valores deste clube”.

O treinador quer ver jogadores “mais proativos” e capazes de “dominar o jogo através de um estilo associativo, mas com capacidade de se unirem e de fecharem os caminhos” para a baliza. Para isso, os “jovens” azuis e brancos necessitam do “suporte das bancadas”: “Peço acima de tudo que nos apoiem”. Os Dragões são penúltimos classificados com nove pontos, enquanto os oponentes estão no último posto da tabela com seis.

A pausa no campeonato
“Foi uma pausa longa, demasiado longa para aquilo que nós pretendíamos. Felizmente os nossos jogadores têm qualidade para representar as diferentes seleções nacionais nos diferentes escalões. Tentámos compensar com treinos com uma intensidade boa e com encontros competitivos com outras equipas, mas nada se compara àquilo que é a realidade de um jogo oficial. Estamos ansiosos que o jogo chegue para pôr à prova também estas capacidades que nós procuramos desenvolver ao longo destes dias.”

O adversário
“É uma equipa com jogadores extremamente experientes como o André Santos, o Candeias, o Zé Manuel, o Filipe Alves, todos jogadores que sabem bem o que é jogar a segunda liga e a exigência deste campeonato competitivo. Acredito que a equipa se suporte muito nessa experiência e nesse conhecimento que eles têm do campeonato neste momento. Estamos muito focados em nós, virados para o desenvolvimento dos nossos jogadores e da nossa equipa e queremos que o jogo também seja a prova disso. Queremos que a equipa tenha um peso forte no jogo, que orgulhe todos os portistas ao colocar em campo os valores deste clube.”

O ADN da equipa
“A equipa tem tido uma capacidade de resistir às adversidades e uma resiliência grande no decorrer dos jogos, isso é a prova do caráter e da personalidade que os nossos jogadores têm. O desejo é que sejamos mais proativos, não tão reativos, que tenhamos maior consistência ao longo do jogo, que sejamos uma equipa que consegue dominar o jogo através de um estilo associativo, mas com capacidade de se unir, de fechar os caminhos para a nossa baliza e de controlar o jogo. Quando não é possível dominar, queremos controlar para depois nos reerguermos dentro do próprio jogo e conseguirmos aproximar-nos da área adversária. Somos uma equipa com percentagens de posse de bola elevadíssimas, com números bastante positivos em termos de oportunidades de golo criadas e de remates à baliza do adversário. Tudo isso é o alicerce do nosso futebol: um jogo ofensivo e de qualidade que procura promover e potenciar as individualidades que temos.

A mensagem para os adeptos
“Peço acima de tudo que nos apoiem, que deem o suporte que estes jovens precisam, mas nós também temos de fazer o nosso trabalho e o nosso trabalho passa por mostrar qualidade no jogo, transmitir e passar para dentro do campo os valores que representam este clube e que orgulham os portistas como a raça, a determinação e a vontade de vencer.”