Bombeiros estão a defender zonas densamente habitadas em Paços de Ferreira
Porto Canal / Agências
O incêndio que lavra em Paços de Ferreira, distrito do Porto, desde as 13h02 atingiu grandes proporções e tem obrigado os bombeiros a defender zonas de densamente habitadas, disse à Lusa o comandante da corporação de Freamunde.
“Isto atingiu proporções muito grandes e não temos meios. A nossa prioridade é salvar casas e pessoas”, contou José Domingos, pelas 21h40, lamentando a inexistência de meios suficientes para o combate às chamas.
Nas últimas horas, contou, o esforço foi grande para evitar que as chamas chegassem às casas e até a uma fábrica.
O incêndio começou na zona de Lamoso/Codessos, mas rapidamente evoluiu para outras localidades do concelho.
Às 21h48, a zona da Citânia de Sanfins era uma das que mais preocupava os operacionais no terreno, porque está próxima de zonas densamente habitadas, além de um número significativo de fábricas.
“Estamos a posicionar os meios para evitar o pior”, acentuou José Domingos.
Às 21h45, de acordo com dados Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, o incêndio estava a ser combatido por um dispositivo formado por 81 operacionais e 26 viaturas.
O Governo vai prolongar a declaração de situação de alerta até ao final do dia de quinta-feira, face às previsões meteorológicas, adiantou esta segunda-feira o comandante nacional da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
“Face à situação operacional e ao não desagravamento da situação meteorológica, o Governo vai prolongar a declaração de situação de alerta até às 23h59 do próximo dia 19, ou seja, quinta-feira”, disse André Fernandes, comandante nacional da ANEPC, no ponto de situação relativo aos incêndios ativos no território continental, feito pelas 20h00, na sede do organismo.
Nesta área estavam mobilizados, às 19h30, 1.262 operacionais, apoiados por 437 veículos.