Vítor Bruno: “Temos de estar muito ligados àquilo que nós somos”
Porto Canal
Vítor Bruno perspetivou o FC Porto-Farense da 5.ª jornada da Liga, este domingo, às 15h30.
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Depois da primeira paragem da temporada para os habituais compromissos internacionais de seleções, é tempo de regressar à competição. Este domingo, às 15h30 (Sport TV), o FC Porto recebe o Farense, no Estádio do Dragão, em partida a contar para a 5.ª jornada do campeonato. Na projeção do duelo com os algarvios, Vítor Bruno manifestou o desejo de “capitalizar a energia que o Dragão nos vai dar para conseguirmos uma vitória clara, convincente e que tem obrigatoriamente que acontecer”. O FC Porto soma nove pontos, menos seis do que o líder Sporting, que tem mais um jogo disputado, enquanto o Farense segue na última posição, com zero.
Um jogo às 15h30
“Enquanto preparação, o horário do jogo não muda nada. Recorda-me os tempos de infância, em Coimbra, quando ia ver os jogos da Académica com bandeirinhas pretas e brancas. O contexto é diferente, mas o futebol deve ser um vínculo entre as famílias e fomentar um sentimento familiar. Agora queremos capitalizar a energia que o Dragão nos vai dar para conseguirmos uma vitória clara, convincente e que tem obrigatoriamente que acontecer.”
Um adversário ainda sem pontos
“Equipas com um número baixo de pontos são sempre um pouco imprevisíveis. Já estive do outro lado, neste contexto atual do Farense. Temos de estar atentos e identificar a melhor forma de atacar, pois o Farense pode oferecer algumas dúvidas a nível estratégico. Temos de estar muito ligados àquilo que nós somos e altamente vinculados com o desejo de vencer. Esse é o mote para amanhã frente a um Farense com espírito de missão. Temos de ser nós a dar um passo em frente e atacar o jogo de frente.”
A derrota em Alvalade antes da paragem
“Após uma derrota, a nossa vontade é atacar o jogo seguinte numa fase imediata. Quando não ganhamos, não entramos em agonia mais do que 24 horas. Acredito em energias, laços e vínculos, pois só assim se consegue o sucesso de uma organização. A seguir a Alvalade, as horas foram agoniantes, mas no trabalho estivemos totalmente vinculados de forma enérgica e continuamos fiéis às nossas convicções. A partir daí, fizemos mira ao Farense.”
A partida dos jogadores para as seleções
“É um fator incontrolável e vai ser alvo de muito debate, pois este ano também há Mundial de clubes e há jogadores que podem fazer à volta de 100 jogos numa época, o que é um absurdo. Ainda ficaram alguns connosco e investimos neles. Tomaremos as melhores decisões para amanhã.”
Decisões praticamente tomadas
“Não nos podemos perder em lamúrias, olhamos para o presente e para o futuro. Quem ficou estas duas semanas, talvez esteja mais preparado e mais habilitado do que quem esteve fora, mas temos de olhar para o momento dos jogadores, mesmo que tenham estado nas seleções. Vamos ver até amanhã, mas as decisões estão praticamente tomadas.”
A transferência gorada de Galeno para a Arábia Saudita
“O Galeno tem sido um profissional de excelência e muitas vezes adaptado a um lugar que não é o dele, mas sempre com uma aceitação brutal. Essa situação teve algum impacto, quanto mais não seja a nível financeiro, mas ele tem noção de que representa um grande clube e fez questão de frisar isso perante mim e perante o grupo. Para nós, foi bom ele ter ficado.”
A exigência dos adeptos portistas
“A exigência é boa e gosto de gente exigente e apaixonado como são os adeptos e os sócios do FC Porto. Gostam de jogadores que se desafiem a eles próprios e esperam no campo um retrato fiel daquilo que é o nosso treino. O Samu e o Deniz Gül são jovens, mas a idade conta pouco para mim, tal como a religião e a cor. A partir do momento em que sinta que acrescentam valor, vão para dentro do campo.”