FC Porto: Espírito de missão no Atlântico Norte
Porto Canal
A primeira cimeira de comandantes da Liga Portugal acontece logo à segunda jornada. A partir das 17 horas desta sexta-feira, menos uma nos Açores, Santa Clara e FC Porto discutem a liderança do campeonato no Estádio de São Miguel e na Sport TV. Fábio Veríssimo será o árbitro e Rui Oliveira o VAR.
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Frente a frente estarão dois dos sete clubes com três pontos, os únicos com uma diferença positiva de três golos e dois antigos adjuntos que têm deixado indícios positivos no arranque a solo. Vítor Bruno assumiu o comando técnico dos Dragões há pouco mais de um mês e já conquistou uma Supertaça, enquanto Vasco Matos venceu a Segunda Liga na época de estreia pelos insulares.
O embate que abre a segunda ronda do campeonato será o 22.º encontro oficial entre os dois conjuntos. Nos 21 anteriores os portistas venceram 18, empataram um e perderam dois. Os açorianos jogaram em casa nas três ocasiões em que somaram pontos, sendo que duas delas tiveram lugar nas quatro últimas receções aos da Invicta (2022 e 2021).
No aeroporto João Paulo II aterrou uma comitiva de 24 jogadores onde, além dos lesionados Zaidu e Francisco Conceição, também não seguiram Fábio Cardoso e Evanilson - os mais recentes protagonistas do mercado -, mas que incluía nomes como Galeno, Iván Jaime ou Nico González, os goleadores azuis e brancos nos primórdios da temporada 2024/25.
Alertado para as dificuldades do desafio e conformado com a “necessidade de o clube fazer encaixes financeiros”, Vítor Bruno encara a viagem até Ponta Delgada com “espírito de missão” e forneceu a bagagem necessária para os jogadores se apresentarem “equipados com os valores do FC Porto”.
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Na visita ao terreno de “um adversário que tem uma dinâmica interessante desde o ano passado”, que “subiu de divisão com todo o mérito” e que tem protagonizado “um início de época muito forte, com vitória contundentes”, o treinador portista espera defrontar “uma equipa adulta, madura, que sabe o que faz em campo” a quem dedicou toda a atenção durante a semana de trabalho no Olival: “O segredo é que os jogadores percebam que é preciso competir. Só competindo de forma fiel ao que somos é que conseguiremos um bom resultado. Isso é ponto de ordem”.
“Disputar cada minuto e cada segundo no máximo é único caminho para sairmos com um bom resultado. Nos Açores é sempre difícil, nos últimos quatro jogos perdemos um e empatámos outro”, recorda o técnico seguro de que “as grandes equipas se adaptam ao que o jogo pede” e de que este é para ganhar “independentemente das condições”. Esperam-se temperaturas a rondar os 30 graus e uma humidade que poderá atingir os 80%.