Carlos Abreu Amorim desculpa-se de "brincadeira infeliz" com "magrebinos"

| Política
Porto Canal / Agências

Porto, 20 mai (Lusa) -- O deputado social-democrata Carlos Abreu Amorim festejou no domingo a vitória do FC Porto na I Liga de futebol apelidando os benfiquistas de "magrebinos", numa "brincadeira" numa rede social que admite agora ter sido "infeliz".

A polémica surgiu depois de o vice-presidente da bancada parlamentar do PSD ter publicado, na sua conta de Twitter, a frase: "Magrebinos: curvem-se perante a Glória do Grande Dragão!".

Os protestos em redes sociais não se fizeram esperar, levando a que o também candidato do PSD à Câmara Municipal de Gaia venha agora explicar-se, dizendo ter-se tratado de uma brincadeira "infeliz".

"Não teve, nem de perto nem de longe, o intuito de ofender quem quer que seja e lamento profundamente se alguém se sentiu ofendido com aquilo que não passou de uma brincadeira entre amigos", desculpou-se.

Acrescentou que "foi um comentário feito no calor da vitória do FC Porto, com intuitos meramente lúdicos. Qualquer interpretação política, social ou outra qualquer que, até espantosamente tenho visto nas redes sociais, é de facto completamente deslocada".

Carlos Abreu Amorim foi alvo de notícias nas últimas semanas depois de ter afirmado que o "tempo político de Vítor Gaspar terminou".

LIL // JGJ

Lusa/fim

+ notícias: Política

PSD: Montenegro eleito novo presidente com 73% dos votos

O social-democrata Luís Montenegro foi hoje eleito 19.º presidente do PSD com 73% dos votos, vencendo as eleições diretas a Jorge Moreira de Silva, que alcançou apenas 27%, segundo os resultados provisórios anunciados pelo partido.

Governo e PS reúnem-se em breve sobre medidas de crescimento económico

Lisboa, 06 mai (Lusa) - O porta-voz do PS afirmou hoje que haverá em breve uma reunião com o Governo sobre medidas para o crescimento, mas frisou desde já que os socialistas votarão contra o novo "imposto sobre os pensionistas".

Austeridade: programa de rescisões poderá conter medida inconstitucional - jurista

Redação, 06 mai (Lusa) - O especialista em direito laboral Tiago Cortes disse hoje à Lusa que a constitucionalidade da medida que prevê a proibição do trabalhador do Estado que rescinde por mútuo acordo voltar a trabalhar na função Pública poderá estar em causa.