Porto, 19 ago (Lusa) -- O grupo português WeedsWest, que opera nas áreas da construção, pavimentação rodoviária, metalomecânica, petróleo e gás, aumentou a faturação em 50% no primeiro semestre, para 7,4 milhões de euros, e prevê encerrar o ano com vendas superiores a 12 milhões.

Em comunicado, o grupo - sediado no Porto, mas com indústria metalomecânica em Caldas de S. Jorge e escritórios em Moçambique e Marrocos - atribui este crescimento do volume de negócios "em grande à verticalização da atividade e às vendas no mercado internacional", onde apostou na sequência do decréscimo da atividade da construção em Portugal.

Atualmente presente em países como a Malásia, Marrocos, Venezuela, Angola e Moçambique, entre outros, a WeedsWest Global Solutions obtém através das exportações cerca de 90% do total das vendas do grupo, tendo apostado em criar uma rede de parcerias, designadamente em países emergentes e de forte crescimento económico como Angola e Moçambique.

Segundo o novo diretor-geral do grupo, Pedro Salsa Quadros, a WeedsWest procedeu também no início do ano a uma reestruturação da atividade, "com o objetivo de centralizar os órgãos de gestão e reforçar a imagem de marca no mundo".

Este ano o grupo concluiu ainda a aquisição de uma empresa no setor da metalomecânica que lhe assegura "a autonomia e a oferta necessárias para avançar para novos mercados", dispensando o recurso a fornecedores externos para o equipamento, nomeadamente fábricas de betume, tanques e cisternas.

No âmbito do processo de reestruturação desenvolvido no seu universo de empresas foram criadas quatro áreas de negócio -- a WeedsWest Equipment, WeedsWest Trading, WeedsWest Automation e WeedsWest Metalwork -- de forma a "explorar um vasto conjunto de sinergias internas para alavancar o crescimento".

Adicionalmente, foi alterada a denominação da 'holding' do grupo, que deixou de se designar Souldiscover para se transformar na WeedsWest Global Solutions.

Na sequência destas alterações, Pedro Salsa Quadros diz manter "perspetivas bastante positivas para o final do ano", adiantando que "as encomendas em carteira nas várias empresas apontam para vendas superiores a 12 milhões de euros até ao final de 2014".

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