Muralha da Fortaleza de Valença ruiu há um ano, mas obras de requalificação ainda não começaram

Muralha da Fortaleza de Valença ruiu há um ano, mas obras de requalificação ainda não começaram
| Norte
Porto Canal

Parte da muralha da Fortaleza de Valença ruiu no primeiro dia do ano de 2023. 373 depois, nada mudou. O incidente ocorreu perto do parque de estacionamento do município de Viana do Castelo, não sendo ainda claro quando vai arrancar a recuperação do monumento classificado como Património Nacional desde 1928 e que está atualmente sob a tutela do Ministério das Finanças.

 
 
 
Ver esta publicação no Instagram
 
 
 

Uma publicação partilhada por Porto Canal (@porto.canal)

A fortaleza do século XVII, principal ex-líbris da cidade, é anualmente visitada por mais de dois milhões de pessoas.

O monumento nacional assume particular importância pela dimensão, com uma extensão de muralha de 5,5 quilómetros, e pela história, tendo sido, ao longo dos seus cerca de 700 anos, a terceira mais importante de Portugal.

José Manuel Carpinteira, presidente da Câmara de Valença, afirmou há cerca de um ano, em entrevista ao Porto Canal, que os prejuízos representam cerca de 5,5 milhões de euros, tendo em conta o valor provisório de dois milhões de euros, referente ao derrube da muralha. Perante estes números, o autarca exigiu a intervenção do Governo. E assim foi. O Estado deu a conhecer, a 13 de janeiro de 2023, que iria financiar integralmente as obras de recuperação.

No entanto, um ano depois, ainda está tudo no mesmo sítio.

No primeiro dia do ano de 2024, o presidente da Câmara de Valença escreveu um post na rede social Facebook onde dava a indicação que as obras iam começar ainda este mês. “Um ano depois, temos projeto, já adjudicámos a obra, estando apenas pendente do visto do Tribunal de Contas para avançar. Contamos iniciar a reconstrução do pano de muralha do Baluarte de São José, até final de janeiro, com um prazo de execução de cerca de 9 meses e um investimento previsto de 1,4 milhões de euros”, revela José Manuel Carpinteira.

+ notícias: Norte

PCP reclama pagamento integral de todos os impostos pela venda de seis barragens

O PCP de Bragança reclamou esta sexta-feira a necessidade da intervenção da Autoridades Tributárias (AT), e outras entidades públicas, para que as partes envolvidas na venda das seis barragens transmontanas sejam obrigadas ao pagamento dos impostos em falta resultantes desta transação.

Supremo anula acórdão que condenou mulher por tentar matar companheiro em Matosinhos

O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) anulou o acórdão que condenou a cinco anos e meio de prisão uma mulher por tentar matar o companheiro com 12 facadas, em agosto de 2024, em Matosinhos.

Movimento Gaia Verde organiza caminhada no domingo contra alteração da estação de TGV

O recém-criado movimento cívico Gaia Verde, manifestou-se esta sexta-feira contra a deslocalização da estação de alta velocidade em Vila Nova de Gaia para Vilar do Paraíso, estando a organizar para domingo uma caminhada em São Caetano, na "zona ameaçada".