Porto aprova segunda parte da requalificação da escola Alexandre Herculano
Porto Canal/Agências
A Assembleia Municipal do Porto aprovou, segunda-feira, o acordo com o Ministério da Educação para a segunda parte da requalificação da Escola Secundária Alexandre Herculano, uma obra orçada em 1.8 milhões de euros.
Em comunicado, na sua página oficial da internet, aquela autarquia refere que a obra, aprovada por unanimidade, vai ser custeada “integralmente” pela câmara e prevê a construção de um campo desportivo coberto e o arranjo das áreas exteriores da escola.
"Não estamos a falar de uma escola qualquer. Faz parte do imaginário de muitos que por lá andaram. Por isso, tínhamos a obrigação de conseguir acabar com o estado de degradação acelerado em que a escola se encontrava", afirmou o vice-presidente da autarquia, Filipe Araújo, citado no texto.
Para o Movimento Rui Moreira: Aqui há Porto, pela voz do deputado José Maria Montenegro, aquele é uma obra importante: “Ou somos nós que nos substituímos permanentemente ao Estado ou as coisas não acontecem. Neste processo, mesmo aquilo que [o Estado] fazia, fazia-o mal", disse.
"Não tivéssemos a capacidade financeira que temos e esta escola continuaria aos caídos, que o Estado central não acudia", acrescentou.
Já o deputado socialista Agostinho Sousa Pinto garantiu que o PS "está perfeitamente alinhado com este investimento na escola pública” e que “é fundamental concluir esta obra de excelência".
Pelo PSD, Nuno Borges salientou que, "por manifesta incapacidade, desorganização ou vontade, o Governo abandonou a educação no Porto”.
“Teve que ser o município e os portuenses a suportarem grande parte do investimento", concluiu.
O BE, através da deputada Elisabete Carvalho, disse esperar ver replicado "este tipo de colaboração" em outras escolas e que "o impossível se torne possível para bem da comunidade".
O PAN, referiu o deputado Vieira de Castro, considerou que, "tudo isto é o reflexo de uma intenção maior do Porto", enquanto Jerónimo Fernandes, do Chega, sublinhou que "os compromissos assumidos e a passagem de algumas competências nem sempre são acompanhados do envelope financeiro que deveriam suportar as obras em concreto".