Exportações e importações a Norte invertem tendência de crescimento no 2.º trimestre

Exportações e importações a Norte invertem tendência de crescimento no 2.º trimestre
| Norte
Porto Canal/Agências

As exportações e importações de bens a Norte registaram “variações homólogas negativas” no segundo trimestre deste ano, invertendo a tendência de crescimento dos últimos trimestres, revela esta quarta-feira o boletim da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N).

O Boletim Norte Conjuntura, publicado esta quarta-feira pela CCDR-N, indica que nos meses de abril, maio e junho as exportações de bens do Norte diminuíram 0,6% comparativamente ao mesmo período do ano passado.

Quanto às importações, foi também observada uma redução face ao mesmo trimestre de 2022.

"No Norte, as importações diminuíram 4,7%, em termos homólogos, no 2.º trimestre de 2023", lê-se no documento.

A balança comercial de bens a Norte apresentou, no período em análise, um excedente de 843 milhões de euros, valor superior ao observado no mesmo período do ano passado.

Nos meses de abril, maio e junho a evolução das exportações de bens nas diferentes sub-regiões do Norte "inverteu a tendência observada no trimestre anterior": "diminuíram na maior parte das sub-regiões", com exceção do Alto Minho e Cávado, indica.

O relatório indica ainda que os principais indicadores do setor do turismo mantiveram uma evolução positiva a Norte no período em análise.

Nos estabelecimentos de alojamento turístico foram registados cerca de 1,9 milhões de hóspedes e 3,6 milhões de dormidas no segundo trimestre, o equivalente a crescimentos de 15,2% e 14,5%, respetivamente, em comparação com o mesmo período homologo.

"Observou-se um aumento no número de dormidas dos residentes e dos não residentes, sendo que o mercado externo continuou a observar um crescimento mais acentuado do que o registado no mercado interno", acrescenta.

No período em análise, a dormida de turistas residentes apresentou um acréscimo homólogo de 3,3% e a dormida de não residentes aumentou 21,7%.

Paralelamente, as receitas geradas por estes estabelecimentos continuaram a crescer: "os proveitos totais atingiram o valor de 275,1 milhões de euros e os proveitos de aposento ascenderam a 219,3 milhões de euros, o que se traduziu em aumentos de 28,3% e de 30,9%, respetivamente, em comparação com igual período do ano passado".

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