PS não se distrai com história do SIS porque já todos estão “fartos disso", salienta Carlos César

| Política
Porto Canal

O presidente do PS assumiu este sábado que o Governo não se vai deixar distrair com a história do Serviço de Informações de Segurança (SIS) porque os portugueses, e até a oposição, “já não querem saber disso”.

“Nós temos tido bons resultados, orgulhamo-nos muito disso e não nos vão distrair disso com a história do SIS, com a história de quem telefonou e de quem não telefonou”, disse Carlos César à saída da Comissão Nacional do PS que decorreu durante mais de cinco horas em Matosinhos, no distrito do Porto.

Os portugueses já estão “fartos” desse assunto, já não querem saber disso, considerou.

“Até parece que o líder da oposição também já não quer saber disso porque já percebeu que não pode dissimular os sucessos do Governo continuando com essa lengalenga e, agora, há-de inventar outra porque já se sabe que é assim”, afirmou.

De acordo com o socialista, o Governo de António Costa está a ganhar na economia e nos apoios sociais, já a oposição só está a ganhar no enredo.

O PS está “muito empenhado” não em discutir “detalhes, aspetos e minudências” que não têm relevância para os portugueses, mas em aprofundar o atual caminho de melhoria da atividade económica, das prestações e dos apoios sociais para que os portugueses sintam com maior evidência nas suas vidas, no seu dia-a-dia e nos problemas das suas famílias os alívios e os benefícios.

“Nós temos todos a perceção de que os resultados que temos obtido são bons”, vincou.

Contudo, Carlos César assumiu que o PS tem consciência e sabe que não faz tudo bem e que há áreas com maiores e menores fragilidades.

“Aquilo que resultou claramente desta Comissão Nacional é um grande orgulho, diria mesmo uma grande alegria pelos resultados que estamos a obter porque nós vínhamos de um percurso muito difícil ao longo destes sete anos”, sublinhou.

E acrescentou: “Quando entrámos para o Governo tivemos problemas com a banca, depois tivemos a pandemia, a guerra, enfim, uma sucessão de problemas que dificultaram sempre a atividade governativa e que nos condicionaram sempre no sentido de uma ação mais estrutural”.

Na opinião do presidente do PS, o Governo teve de ser “quase sempre bombeiro” perante emergências que foram ocorrendo.

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