Compostores e baldes vão ser distribuídos por Oliveira do Bairro para separar biorresíduos

Compostores e baldes vão ser distribuídos por Oliveira do Bairro para separar biorresíduos
| Norte
Porto Canal/Agências

A Câmara Municipal de Oliveira do Bairro revelou esta quinta-feira que vai distribuir gratuitamente cerca de 800 compostores para compostagem doméstica e aproximadamente 10 mil baldes para que os particulares procedam à separação de resíduos alimentares em casa.

De acordo com o vice-presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Bairro, Jorge Pato, a distribuição de contentores para resíduos alimentares no setor doméstico surge no âmbito do projeto “Dar Valor é Dar Vida”, que visa a recolha porta-a-porta de resíduos urbanos biodegradáveis.

“Serão distribuídos 790 compostores por pessoas que queiram transformar os seus resíduos alimentares em húmus e alimento para a terra dos seus quintais ou das suas plantas. Vamos também distribuir baldes de dez litros às pessoas para fazerem a separação de biorresíduos, que poderão levar ao compostor ou ao sistema de coleta”, informou.

Nas zonas urbanas, a população vai ter acesso a 117 contentores de proximidade, sendo 17 enterrados nos centros de Oliveira do Bairro e Oiã, para além de 100 de superfície, junto a prédios, instalados na via pública e nas habitações com condições para fazer compostagem.

Também no âmbito deste projeto, a autarquia de Oliveira do Bairro tem vindo a distribuir gratuitamente, desde o dia 23 de maio, contentores de 120 litros, em cafés, restaurantes e hotéis (canal horeca), bem como em outros edifícios de caráter coletivo, tais como escolas e instituições particulares de solidariedade social (IPSS).

Nos estabelecimentos comerciais, este projeto conta, a partir de hoje, com recolha dos biorresíduos porta-a-porta, três dias por semana: segundas, quartas e sextas-feiras.

O autarca disse acreditar que, a partir do verão, o concelho terá uma “cobertura abrangente” para o desígnio de “retirar os resíduos alimentares do lixo normal”.

“Pretendemos que as pessoas retirem os biorresíduos do sistema tradicional da recolha dos resíduos urbanos, do tradicional caixote do lixo. Os biorresíduos podem ser aproveitados e não têm de sobrecarregar a fatura que todos nós pagamos para tratar dos resíduos”, vincou.

Segundo o autarca, Oliveira do Bairro tem sido pioneira a nível nacional nesta matéria, sendo o primeiro município da área de ação da ERSUC - entidade que assegura a recolha seletiva de resíduos em 36 concelhos da região Centro - a implementar este tipo de recolha.

“Logo numa primeira fase, há cerca de dois anos, iniciámos o projeto-piloto para recolha seletiva porta-a-porta dos resíduos alimentares, que abrangeu 50 habitações. Correu muito bem e, em termos de experiência, acho que a generalidade das pessoas está satisfeita, tendo sido possível, neste tempo, encaminhar para valorização 20 toneladas de resíduos alimentares”, apontou.

O projeto “Dar Valor é Dar Vida” resulta de uma candidatura a fundos comunitários do Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR) e tem “como objetivo final reduzir o lixo produzido e o custo da sua recolha e tratamento”.

“Penso que estamos no caminho certo: aumentou a quantidade de reciclável e diminuiu a quantidade de lixo indiferenciado a levar para aterro. Agora, é intensificar e continuar a trabalhar para as pessoas terem consciência ambiental”, concluiu.

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