Ex-trabalhadores dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo contestam sentença do tribunal de trabalho que considera "não ter havido fraude" no despedimento coletivo. Avançam com recurso para a Relação de Guimarães
Porto Canal
Um grupo de oito ex-trabalhadores dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, que contestou judicialmente o despedimento coletivo imposto em 2014, viu agora o tribunal de trabalho de Viana do Castelo pronunciar-se sobre o caso. Nove anos depois, o juiz não deu razão aos antigos funcionários que entendem ter sido despedidos ilegalmente.
No Justiça às Claras, António Costa, ex-líder da Comissão de Trabalhadores dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, refere-se ao processo como sendo "uma aldrabice" e garante que a luta vai continuar e que vão recorrer para o tribunal da Relação de Guimarães, até porque concordam com a decisão que consideram imparcial:
António Costa, ex-líder da Comissão de Trabalhadores dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo
Gil Carvalho, comentador do Porto Canal e ex-diretor da PJ, lembra que o direito ao trabalho está consagrado na Constituição.