Descentralização na Saúde. Municípios consideram envelope financeiro insuficiente

| País
Porto Canal

Mais de metade dos municípios considera que o envelope financeiro para a transferências de competências na área da saúde é insuficiente, revela um estudo-livro citado pelo jornal Público.

“55% dos municípios inseridos no âmbito do processo de descentralização consideram que o envelope financeiro associado à transferência de competências é insuficiente para fazer face aos encargos municipais”, refere o livro Municípios e Saúde: entre as Lições da Covid-19 e os Desafios da Descentralização.

O livro e também estudo, feito com presidentes das Assembleias Municipais, aponta também que só um quinto dos municípios definiu a estratégia municipal de saúde até ao final de fevereiro e criado os conselhos municipais de saúde, noticia o diário.

“Apenas 21% dos municípios inquiridos cumpriram o que a lei estabelece relativamente à estratégia municipal de saúde e um número muito idêntico criou os conselhos municipais de saúde”, refere o estudo coordenado por Luís Almeida, investigador associado no Centro de Investigação de Direito Público da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.

O coordenador afirmou ao Público que “estas obrigações estão um bocadinho por cumprir por parte dos municípios, apesar de ser uma exigência da lei”.

Para o estudo foram questionados 110 presidentes de Assembleias Municipais portuguesas, de um total de 308 municípios.

+ notícias: País

Futuro da TAP. CEO da companhia diz que aposta será no aeroporto do Porto

O aeroporto do Porto será a solução à vista para o crescimento da companhia aérea portuguesa na próxima década.

Assim que puder haver um alargamento da frota, a Tap poderá mesmo ter o Norte à vista no Aeroporto Francisco Sá Carneiro, segundo admite o CEO da companhia. 

Ministro da Saúde diz que há 44 anos que urgências funcionam graças às horas extra

O ministro da Saúde, Manuel Pizarro, afirmou esta segunda-feira em Matosinhos que nos últimos 44 anos só foi possível que as urgências funcionassem porque os médicos aceitaram fazer um número muito elevado de horas extraordinárias.

Costa anuncia fim em 2024 da taxa especial para novos residentes não habituais

O primeiro-ministro anunciou esta segunda-feira que em 2024 acabará a taxa especial para novos residentes não habituais e considerou que os manifestantes pela habitação têm argumentos opostos aos do Presidente da República, PSD e CDS.