Homem acusado de arrastar inspetor da PJ na Póvoa de Varzim volta a faltar a julgamento
Porto Canal
O homem acusado de arrastar um inspetor da policia judiciária ao longo de 500 metros na Póvoa de Varzim, em 2018, voltou a faltar a tribunal esta segunda-feira. Mesmo sem a presença do arguido, foram ouvidas cinco testemunhas no tribunal de Matosinhos.
O caso remonta a 2018, quando o burlão que estava em fuga à justiça, foi localizado na Póvoa de Varzim, mas fingiu uma indisposição e arrancou de carro, arrastando o inspetor da PJ ao longo de mais de 500 metros só parou depois de se despistar e embater contra o pilar de um prédio.
A vítima sente-se esquecida pelo Estado e em meados de abril o caso foi tratado no programa ‘Justiça às Claras’, no Porto Canal. Coincidência ou não, no início do mês de maio, o inspetor recebeu, finalmente, o valor das despesas médicas que já tinha pago do próprio bolso.
José Francisco Chalaça, que está a viver no Algarve, ainda não se sentou no banco dos réus. A advogada de defesa do arguido voltou a apresentar um atestado médico para justificar a ausência do mesmo. O arguido está acusado dos crimes de coação sobre funcionário, ofensas à integridade física qualificada simples e dano com violência a um inspetor da PJ de Leiria, quando foi detido, em 2018, por haver um mandado de detenção europeu para cumprir uma pena por burla.
Nesta segunda sessão do julgamento, forma ouvidas 5 testemunhas, ficando a faltar uma testemunha fulcral, na opinião da procuradora do Ministério Público, que devrá ser ouvida na próxima sessão.