Mariana Mortágua foi eleita este domingo, nova líder do Bloco de Esquerda. Está há mais de 10 anos no partido com um percurso político com várias marcas. Destacou-se na comissão de inquérito ao BES e foi um dos braços fortes de Catarina Martins, prometendo agora lutar para dar respostas aos problemas dos portugueses.

É doutorada em economia, tem 36 anos e chegou ao bloco de esquerda em 2009.

Mariana mortágua, estreou-se como deputada na assembleia da república em 2013, em substituição de Ana Drago, estreia que gerou polémica interna. Um grupo de militantes criticou a escolha de Mariana, por ter ultrapassado elementos da lista que tinham concorrido por lisboa nas legislativas anteriores.

No ano seguinte, esteve debaixo de holofotes com a Comissão Parlamentar de Inquérito ao BES e ao Ges e criou um blogue chamado “disto tudo” numa referência a Ricardo Salgado, antigo homem forte do Banco Espírito Santo.

Foi reeleita deputada em 2015, ano em que foi uma das negociadoras e principais responsáveis pela geringonça que permitiu ao PS formar governo suportado no apoio parlamentar do BE e do PCP.

Mariana Mortágua é defensora de várias causas humanitárias, com destaque para os direitos LGBT e direitos das mulheres.

No passado domingo foi eleita a nova líder do Bloco de Esquerda com a promessa de que o partido vai lutar para responder aos problemas da vida dos portugueses, como o acesso à saúde, educação e melhores salários.

Traçou ainda como meta ser a terceira força política nas eleições europeias do próximo ano e ultrapassar a Iniciativa Liberal e o Chega.