Catarina Martins: “PS com maioria absoluta achou que chegara o seu momento cavaquista”

| Política
Porto Canal/Agências

A coordenadora do BE apelidou o PS de “padrasto de todo o populismo”, considerando que os problemas estruturais do país foram agravados porque os socialistas acharam que, com a maioria absoluta, tinha chegado o seu “momento cavaquista”.

No discurso de despedida de líder do BE, que terminou com uma ovação de cerca de cinco minutos, de pé, dos delegados da XIII Convenção Nacional bloquista, Catarina Martins apontou à maioria absoluta, acusando o PS de usar “o aparelho do Estado”, perder-se “em guerras internas” enquanto Portugal “assiste incrédulo a um governo paralisado e enredado nos seus próprios erros”.

“Todos estes problemas estruturais foram agravados porque o PS, com maioria absoluta, achou que chegara o seu momento cavaquista”, acusou, considerando que os socialistas quiseram uma “política no avesso da esquerda”.

Para a ainda coordenadora do BE, o PS de António Costa pode “vitimizar-se”, mas deixou claro que “não foram a covid e a guerra que criaram as dificuldades atuais” nem “nenhuma oposição que criou qualquer dos problemas que os ministros inventam”.

“E assim se entretém uma degradação da vida pública em que o PS se tornou o padrasto de todo o populismo”, acusou.

+ notícias: Política

Parlamento aprova programa Mais Habitação sem alterações

O parlamento voltou esta sexta-feira a aprovar, sem alterações, o programa Mais Habitação, apenas com o voto favorável do PS, numa reapreciação após o veto do Presidente da República.

Morreu o militante do PCP Mário Moutinho de Pádua

O militante do PCP Mário Moutinho de Pádua morreu na quinta-feira aos 87 anos, anunciou o partido, destacando o seu papel na denúncia dos crimes do colonialismo português e o seu empenho na “construção de uma democracia avançada”.

Em tempos de guerra, Portugal é um "aliado ideal" e um país seguro, defende Marcelo

O Presidente da República defendeu em Newark, nos Estados Unidos, perante a embaixadora norte-americana em Portugal, que Portugal é "o aliado ideal" e um país seguro em tempos de guerra.