Época de furacões no Atlântico "próxima do normal", indicam dados dos serviços meteorológicos dos EUA

Época de furacões no Atlântico "próxima do normal", indicam dados dos serviços meteorológicos dos EUA
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Porto Canal/Agências

A época de furacões no Atlântico em 2023 será "próxima do normal", com um a quatro furacões de categoria 3 ou mais, de acordo com as previsões esta quinta-feira divulgadas pelos serviços meteorológicos dos Estados Unidos.

A época decorre entre o início de junho e o final de novembro.

Apesar das estatísticas, "basta uma tempestade para devastar a nossa comunidade", advertiu Rick Spinrad, diretor da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA), que anunciou esta quinta-feira as previsões.

No total, entre 12 e 17 tempestades (com ventos de mais de 62 quilómetros por hora) poderão desenvolver-se e receber um nome, segundo a NOAA. Entre cinco e nove poderão tornar-se furacões (mais de 119 quilómetros por hora), incluindo entre um e quatro de categoria 3 ou superior (mais de 178 quilómetros por hora).

Durante vários anos, a agência previu uma atividade acima do normal.

O fenómeno meteorológico “La Niña” - que se desenvolve no Oceano Pacífico equatorial e se caracteriza pelo arrefecimento da superfície das águas, tem estado presente nos últimos três anos. Esse fenómeno e o contrário, “El Niño”, que provoca o aquecimento das águas, têm consequências para o clima de todo o planeta.

Mas a agência norte-americana prevê agora, com quase toda a certeza, que o fenómeno “El Niño” se desenvolverá este verão. O “El Niño” tende a moderar a atividade dos furacões no Atlântico, explica a NOAA.

Este efeito pode, no entanto, ser contrabalançado por condições locais favoráveis, advertiu a agência americana.

Em 2022, o furacão Ian devastou a Florida, causando dezenas de mortos e mais de 100 mil milhões de dólares de prejuízos, o que constituiu, de longe, a catástrofe meteorológica mais cara do mundo no ano passado.

De um modo geral, com o aquecimento global, os furacões estão a tornar-se mais poderosos, alimentados por uma superfície oceânica mais quente, segundo os cientistas.

"Estas tempestades vão continuar a desenvolver-se mais rapidamente, vão ser mais poderosas e vão durar mais tempo", disse esta quinta-feira Deanne Criswell, responsável pela agência federal de resposta a catástrofes (Fema).

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