O Porto e o Algarve integram os 10 melhores destinos residenciais de luxo do mundo em 2022, de acordo com o ranking “Prime Internacional Residential Index”, baseado no “The Wealth Report”. Pela primeira vez o Porto encontra-se no conjunto, ocupando a 10ª posição, à frente de Hamptons, Zurique e Cannes. O Algarve encontra-se em 7º lugar no ranking.

Esta lista é elaborada todos os anos pela Knight Frank e acompanha o desempenho dos imóveis de luxo de 100 localizações do mundo. Atualmente, o Algarve faz farte dos cinco destinos de sol mais procurados no ano passado, ficando atrás do Dubai, Miami, Bahamas e Atenas.

De acordo com o jornal ‘PÚBLICO’, o Porto destaca-se pela sua subida de 12,7% a nível de preços no mercado de imobiliário de luxo, mesmo com a atual situação global desafiante. Esta tendência verifica-se ainda mais no Algarve, registando-se uma subida de 15,5% no ano passado.

À semelhança do ano anterior, Lisboa também se encontra no ranking, ocupando a 40ª posição. Na capital, o mercado de luxo foi marcado por um crescimento de 6%.

Segundo o ‘PÚBLICO’, o “The Wealth Report” prevê que os preços do imobiliário de luxo subam 2% este ano nas 25 cidades monitoradas. Já em Lisboa é prevista uma subida de 4%, sendo equiparada com Dublin, Madrid e Paris e crescendo mais do que o Mónaco (3%) e Nova Iorque (2%).

Atualmente, Lisboa é considerada como uma cidade com os mercados residenciais de luxo mais caros do mundo. Na cidade, 1 milhão de dólares permite comprar 96 metros quadrados, enquanto, por exemplo, em cidades como o Dubai, o mesmo valor permite comprar 105.

Relativamente aos padrões de compra, segundo o ‘PÚBLICO’, Portugal é um dos países preferidos dos investidores norte-americados, figurando pela primeira vez top 5 dos investidores. Apesar disso, os investidores do Reino Unido continuam a ser os primeiros na lista de proprietários estrangeiros, seguindo-se os franceses, os holandeses e, em 4º lugar, os norte-americanos.

Alex Koch de Gooreynd, da Knight Frank, testemunha o aumento da procura nacional de produto residencial, afirmando que Portugal passou de um mero local de residência de férias para um dos destinos mais procurados por famílias que pretendem mudar de estilo de vida.