Utentes vão poder marcar consultas nos centros de saúde. Iniciativa arranca na Zona Norte

Utentes vão poder marcar consultas nos centros de saúde. Iniciativa arranca na Zona Norte
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Porto Canal

Os utentes da Póvoa de Varzim e de Vila do Conde poderão, a partir desta quarta-feira, marcar consultas no seu centro de saúde através da linha telefónica SNS24. 

Com o objetivo de diminuir a procura excessiva destes serviços, que continua a aumentar e perturba o atendimento de utentes em situações mais graves, o projeto “Ligue SNS24, Salve Vidas” tem como intuito dar resposta ao doente agudo fora da urgência. Segundo o Jornal de Notícias, os utentes não urgentes que vão à urgência e não aceitem ser orientados para um local clinicamente mais adequado serão, assim, recusados.

É pretendido que este projeto seja alargado para o resto do país e não só nessas zonas.

A meta é que “haja sempre resposta ao doente no tempo clinicamente adequado", explicou, Fernando Araújo, diretor-executivo do SNS, ao JN, que hoje apresenta o projeto na Póvoa de Varzim.

A partir de hoje, se um doente quiser ser observado por um medico, deverá ligar 808 24 24 24 e será lhe atribuído uma consulta no respetivo centro de saúde (no dia seguinte ou no próprio dia). No que toca aos fins de semana e feriados, o número estará disponível das 9h às 13h na sede do Agrupamento de Centros de Saúde (ACeS) da Póvoa e de Vila do Conde.

No âmbito deste projeto-piloto, as 14 unidades de saúde familiar (USF) do ACeS vão disponibilizar mais de 750 consultas por semana, número flexível à procura. Estas consultas vão ser utilizadas todas as vezes que um caso não urgente (triado como verde ou azul) entrar na urgência.

Este projeto já foi experimentado anteriormente em diversos hospitais, tal como o Centro Hospitalar Póvoa de Varzim/Vila do Conde (CHPVVC). No entanto, não obteve a “adesão desejada”, uma vez que nunca chegou a ser obrigatório, segundo Gaspar Pais, presidente do CHPVVC, ao JN.

Mais uma mudança a destacar é o facto de os médicos de família poderem encaminhar o doente para ser visto por uma determinada especialidade numa consulta no hospital nas horas seguintes. Para além desta mudança, vão poder trabalhar em conjunto com a equipa de hospitalização domiciliária na medida em que vão poder internar em casa os doentes que cumpram os requisitos, sem passarem pela urgência ou internamento,
O propósito desta iniciativa é, sabendo que o hospital da Póvoa tem seis mil casos de urgência por mês, sendo três mil não urgentes, ou seja, 100 casos por dia, é retirar 50 utentes por dia da urgência.

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