Comité Olímpico da Rússia diz que medida do COI é "discriminatória"

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Porto Canal / Agências

O Comité Olímpico da Rússia considerou esta terça-feira a recomendação do Comité Olímpico Internacional (COI) de participação de atletas russos e bielorrussos nas competições internacionais, a título individual e sob bandeira neutra, uma medida "discriminatória".

"Os critérios anunciados para o regresso a competições internacionais são inaceitáveis. É uma discriminação em função da nacionalidade", declarou o presidente do comité russo, Stanislav Pozdniakov, em conferência de imprensa difundida pela televisão estatal.

O COI recomendou esta terça-feira a participação a título individual de desportistas russos e bielorrussos nas competições internacionais, sob bandeira neutra, adiando para mais tarde uma decisão sobre a participação nos Jogos Olímpicos Paris2024.

A regra destinada a manter de fora atletas contratados pelas forças armadas russas, Pozdniakov considera que esta "enfraquece o desporto russo como um todo", colocando-o contra a comunidade daquele país, mas vê o abrir de porta do COI como uma "admissão" de que o COI errou ao excluí-los há um ano.

Segundo explicou o presidente do COI, Thomas Bach, em conferência de imprensa, após reunião do Comité Executivo do organismo, a recomendação a federações internacionais abre a porta à participação de atletas com passaporte russo ou bielorrusso nas competições, "como neutros ou individuais", sem permitir a presença de equipas destes países, de atletas "que ativamente apoiam a guerra" na Ucrânia e de membros das forças armadas e de segurança, mantendo ainda as sanções diretas aos Estados russo e bielorrusso.

Quanto à participação em Paris2024 (verão) e Milão-Cortina2026 (inverno), Bach atirou uma decisão sobre o assunto para "o momento apropriado", adiando uma posição sobre a matéria, após a 'ameaça' de boicote de Ucrânia, Polónia e Países Bálticos, no dia em que abriu a porta ao regresso de atletas daqueles países aos grandes eventos internacionais.

Os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Paris2024 vão decorrer na capital de França entre 26 de julho e 11 de agosto (Olímpicos) e de 28 de agosto a 08 de setembro (Paralímpicos).

A invasão russa iniciada em 24 de fevereiro de 2022 -- justificada pelo presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia -- foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

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