PS de Braga critica atraso nas obras do Nó de Infias

PS de Braga critica atraso nas obras do Nó de Infias
| Norte
Porto Canal / Agências

Os vereadores do PS na Câmara de Braga criticaram, esta quarta-feira, o atraso no lançamento da obra de reorganização viária do Nó de Infias, considerado um dos pontos principais de congestionamento de trânsito daquela cidade.

Em conferência de imprensa junto ao nó, os socialistas lembraram que há um ano foi apresentada publicamente a solução para aquele problema, mas sublinharam que, a partir daí, “nada foi feito”.

“Não há sequer um projeto, nada foi feito. O problema não só não foi resolvido como diariamente se agrava. Não existe absolutamente nada e isso é absolutamente preocupante”, disse o vereador socialista Artur Feio.

Os vereadores desafiaram ainda o presidente da Câmara, Ricardo Rio, eleito numa coligação liderada pelo PSD, a “assumir publicamente que não vai conseguir cumprir um dos principais desígnios da sua candidatura”.

“Não sabemos se o problema ficará resolvido em dois ou três anos, muito dificilmente ficará resolvido neste mandato”, criticou.

Contactado pela Lusa, o presidente da Câmara lembrou que a obra é da responsabilidade da Infraestruturas de Portugal (IP) e desafiou os socialistas a serem “interlocutores” da cidade” junto das entidades do poder central.

“O curioso é que o PS/Braga parece empenhado em ser uma espécie de OMO das incúrias do Governo. Já foi assim com a escola Frei Caetano Brandão, é agora com o Nó de Infias, vamos ver se o continua a ser com o tribunal ou com os centros de saúde”, ironizou Ricardo Rio.

Sobre o nó de Infias, o autarca disse ter a expectativa de que a obra seja lançada a concurso “até ao final do ano”.

“Mas, como disse, não depende de nós”, reiterou.

Adiantou que a obra rondará os seis milhões de euros e terá um prazo de execução de um ano e meio, contado a partir da consignação.

Os socialistas não se conformam com a “desculpa” de a obra ser da responsabilidade da IP, sublinhando que “a responsabilidade é do interessado”.

“E o interessado é o município”, referiu Artur Feio, lembrando que a câmara assume metade dos custos do projeto e perguntando o que é Ricardo Rio tem feito para “pressionar” a IP a acelerar o processo.

Em inícios de abril de 2022, foi anunciado que o “elemento fundamental” da intervenção seria um viaduto na EN101, com uma extensão de 220 metros.

João Campos, da empresa responsável pelo projeto, adiantou que a solução encontrada vai permitir uma redução superior a 4 quilómetros das filas na hora de ponta da tarde, que agora são de 4,3 quilómetros e que passarão a ser de apenas 0,1.

Em causa está, neste caso, uma redução de 98 por cento das filas.

Na hora de ponta da manhã, as filas passarão de 2,4 quilómetros para 0,4, uma redução de 83 por cento.

A solução diminuirá os atrasos em 80 por cento, na hora de ponta da manhã, e em 95 por cento, na da tarde.

Por aquele nó, passam diariamente 110 mil viaturas.

O projeto vai permitir uma ligação direta e “sem conflitos” para os movimentos Norte/Este e Oeste/Norte, através da execução de um viaduto bidirecional com cerca de 220 metros de extensão e 12 de largura.

Paralelamente, serão reformuladas as ligações Sul/Norte e Este/Sul, de modo a minimizar as interferências entre correntes de tráfego.

Desta forma, adiantou o mesmo técnico, os movimentos principais passam a efetuar-se “praticamente sem constrangimentos, o que permitirá também uma melhoria dos movimentos secundários, que deixam de ter os fluxos de tráfego principais a prejudicá-los”.

A intervenção proposta fará com que a atual rotunda desnivelada deixe de funcionar como tal, no seu quadrante sul, o que limitará o acesso a nascente para o tráfego proveniente do Lugar de Cabanas, que não poderá aceder ao futuro viaduto.

Para contornar esta limitação, será criado um pequeno acesso à EN101.

Para Ricardo Rio, esta é uma das intervenções “mais ansiadas pelos bracarenses de todo o concelho”, para acabar com aquele que classificou como o “nó górdio” da circulação rodoviária em Braga.

“Esta solução foi pensada de forma a minimizar o impacto na vida da cidade, uma vez que a sua execução não terá grande interferência na fluidez do trânsito, porque permite manter a operação do atual nó durante a construção”, sublinhou o autarca.

Lembrou que a intervenção “não é uma solução mágica” para acabar com os problemas de trânsito na cidade, adiantando que terá de ser complementada, designadamente com o prolongamento da variante do Cávado entre os nós de Frossos e de Ferreiros.

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