Défice orçamental cai para 0,4% do PIB no ano passado e é o segundo mais baixo de sempre

Défice orçamental cai para 0,4% do PIB no ano passado e é o segundo mais baixo de sempre
| País
Porto Canal / Agências

O défice das Administrações Públicas, em contabilidade nacional, caiu para 0,4% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2022, abaixo da meta oficial do Governo, após se ter situado nos 2,9% em 2021, divulgou esta quinta-feira o INE.

"De acordo com os resultados provisórios obtidos neste exercício, em 2022 o saldo das Administrações Públicas (AP) atingiu -944,4 milhões de euros, o que correspondeu a -0,4% do PIB (-2,9% em 2021)", refere o Instituto Nacional de Estatística (INE).

O Governo estimava, na proposta do Orçamento do Estado para 2023 (OE2023), um défice de 1,9% do PIB, mas o primeiro-ministro, António Costa, e o ministro das Finanças, Fernando Medina, tinham já vindo a sinalizar que acreditavam que seria inferior a 1,5%.

Os economistas consultados pela agência Lusa esperavam também que o saldo orçamental negativo se situasse abaixo da meta oficial do executivo e o Conselho das Finanças Públicas (CFP) reviu na terça-feira em baixa a sua estimativa do défice em 2022 para 0,5% do PIB, face aos 1,3% que tinha avançado em setembro do ano passado.

+ notícias: País

Ministro insiste em necessidade “garantir boas condições” para realização dos exames

O ministro da Educação insistiu esta quinta-feira na necessidade de “garantir boas condições” para a realização das provas e exames finais, justificando assim o pedido para que sejam decretados serviços mínimos para as greves de professores.

Ativistas pelo clima furam pneus de carros. "Atenção, o teu sugador de gasolina mata"

O protesto, alegadamente em nome do clima, é assinado por um movimento intitulado "The Tyre Extinguishers", que, na sua página oficial, já se vangloriou desta ação em Portugal, à semelhança do ocorrido noutros países como França, Alemanha, Canadá e Espanha.

Marcelo pede apoio sustentado às misericórdias e rapidez na reestruturação do SNS

O Presidente da República pediu esta quinta-feira apoio financeiro sustentado do Estado às misericórdias, considerando que não deve ser feito "com bochechos", e que o Governo acelere a reestruturação do Serviço Nacional de Saúde (SNS).