Professores protestam a hora simbólica junto à EN 14 em Famalicão
Porto Canal
Ao final da tarde desta quarta-feira, um grupo de professores organizou um protesto junto à Estrada Nacional 14, entre Vila Nova de Famalicão e Trofa, com o intuito de chamarem atenção “que a escola está em luta”.
Este protesto que foi marcado para uma hora simbólica, 18h23, representa os seis anos, seis meses e 23 dias de congelamento de carreiras dos professores.
Em declarações ao Porto Canal, um dos professores e organizadores do protesto, Joaquim Sampaio, salientou que a ação que decorreu junto à EN 14 é “uma das muitas ações que os professores têm vindo a realizar pelo país fora para chamar atenção que a escola está em luta”.
“A escola pública está em crise, todas as ações que temos feito por todos os concelhos do país é para que o Senhor Ministro olhe para nós(…)nós estamos em luta e não nos vamos calar”, garantiu o professor de Geografia.
No que diz respeito à aceleração de carreiras para tentar corrigir o congelamento das carreiras dos docentes anunciadas esta quarta-feira, Joaquim Sampaio afirmou que “o Senhor Ministro já nos prometeu imensas coisas, mas a verdade é que continuamos na mesma”. Por isso, “nós queremos concretizações”, “queremos que na mesa de negociações mostre boa fé, que resolva as situações que tem de resolver e que nos ouça”, disse Joaquim Sampaio.
“Toda a gente sabe quais são as nossas reivindicações”, frisou Joaquim Sampaio. “Queremos uma escola de qualidade, investimento nas escolas, carreiras dos docentes e não docentes dignificadas e que alunos tenham condições para aprender”, enumerou o professor.
Ao Porto Canal, Joaquim Sampaio espera “acreditar que a escola pública é efetivamente a aposta de desenvolvimento deste país” e destacou que a “esperança é a última coisa a morrer”. O professor alertou ainda para o facto que vão “continuar a lutar até ao fim e o Senhor Ministro que perceba que não vamos desistir”.