Milhares de trabalhadores descem a Avenida da Liberdade por melhores salários e pensões

Milhares de trabalhadores descem a Avenida da Liberdade por melhores salários e pensões
Lusa
| País
Porto Canal/Agências

Milhares de trabalhadores começaram a descer este sábado a Avenida da Liberdade, em Lisboa, já passava das 16h00, em direção aos Restauradores, para reivindicarem aumentos salariais e das pensões, entre outras medidas, face ao aumento do custo de vida.

A manifestação nacional convocada pela CGTP-IN tem como lema “Todos a Lisboa! Aumento Geral dos Salários e Pensões - Emergência Nacional”, para representar trabalhadores da administração pública dos setores das autarquias, educação, saúde e serviços públicos e também do setor privado, desde a indústria ao comércio, à hotelaria e alimentação, entre outros.

“Costa, escuta: o povo está em luta” ou “o povo unido, jamais será vencido” são algumas das palavras de ordem que se ouvem entre os manifestantes que reclamam contra “os baixos salários”.

Entre faixas onde se pode ler “contra a precariedade”, “por salários reais” ou “posto de trabalho permanente igual a vínculo de trabalho efetivo”, um grupo de mineiros canta em protesto, outros jovens que defendem que a luta “continua nas empresas e na rua” ou um grupo alargado, com vários pensionistas, que protesta contra “uma vida a trabalhar, as pensões estão a roubar”.

A manifestação foi organizada setores, tendo tido duas pré-concentrações, uma da Administração Pública, que partiu das Amoreiras, e outra dos trabalhadores do setor privado e do setor empresarial do Estado, que arrancou do Saldanha.

Os trabalhadores seguiram rumo ao Marquês de Pombal, de onde partem agora pela a Avenida da Liberdade em direção aos Restauradores, onde estão previstas as intervenções da Interjovem e da secretária-geral da CGTP, Isabel Camarinh

Convocado em 17 de fevereiro, no protesto a intersindical exige o aumento dos salários e pensões "no imediato" de pelo menos 10% ou de 100 euros no mínimo para todos os trabalhadores, bem como a fixação de limites máximos nos preços dos bens e serviços essenciais e a taxação extraordinária "sobre os lucros colossais das grandes empresas".

A manifestação nacional da CGTP acontece um dia depois de uma greve nacional da administração pública, convocada pela Frente Comum de Sindicatos, estrutura da CGTP.

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