Portugueses cada vez mais dependentes de medicação para dormir

Porto Canal
No ano passado os portugueses gastaram 87,4 milhões de euros em fármacos para o sono, o que equivale a uma média de 7,3 milhões mensalmente, revelam dados da consultora IQVIA Portugal.
Esta sexta-feira comemora-se o Dia Mundial do Sono, mas os portugueses dormem cada vez pior. A procura por medicamentos para dormir, desde sedativos, a calmantes e tranquilizantes, tem vindo a aumentar em Portugal.
Em 2022, os portugueses gastaram 67,3 milhões de euros em medicamentos sujeitos a receita e 20,1 milhões em indutores de sono não sujeitos a receita médica, o que perfaz os 87,4 milhões despendidos em fármacos para dormir.
Trata-se de uma subida de aproximadamente 10 milhões face ao ano anterior. Desta conta foram excluídos os produtos comprados em parafarmácias, que geraram uma receita de 5,5 milhões.
De acordo com os profissionais de saúde, os distúrbios do sono prejudicam a saúde mental e física, podendo mesmo ter impacto noutras doenças, devido ao enfraquecimento do sistema imunitário.