Professores participam na greve da Função Pública de sexta-feira

Professores participam na greve da Função Pública de sexta-feira
| País
Porto Canal/Agências

Os professores e educadores vão participar na greve da Administração Pública que se realiza na sexta-feira, em defesa da profissão e das carreiras, anunciou esta quarta-feira a Federação Nacional dos Professores (Fenprof).

A Federação dos Sindicatos da Função Pública (FSFP) apresentou um pré-aviso de greve para dia 17 que abrange todos os trabalhadores, ou seja, os docentes e também o pessoal não docente.

“Os docentes, por maioria de razões, estarão em greve no dia 17”, refere a Fenprof, explicando que o protesto de sexta-feira será “em defesa das suas profissões e carreiras e pela valorização da Administração Pública”, assim como da “Escola Pública, que tão maltratada tem vindo a ser por políticas levadas a efeito por sucessivos governos, incluindo o atual”.

No dia seguinte à manifestação, no sábado, os professores e educadores estarão na rua, de novo, na manifestação dos trabalhadores contra o custo de vida e contra a desvalorização do seu trabalho.

A Fenprof sublinha que, sobre o pré-aviso de greve para sexta-feira, não foram pedidos serviços mínimos, no entanto, estão a decorrer serviços mínimos nas escolas para a paralisação convocada pelo Sindicato de Todos os Profissionais de Educação (STOP).

A greve do STOP começou a 9 de dezembro e poderá prolongar-se até ao final do mês, uma vez que foram entregues pré-avisos até 31 de março que abrangem professores e pessoal não docente.

No início de fevereiro, o tribunal arbitral decretou pela primeira vez serviços mínimos para as greves do STOP, que têm vindo a ser sucessivamente prolongados, sendo que mais recentemente passaram a incluir três horas diárias de atividades letivas.

Os serviços mínimos nas escolas só deixariam de ser exigidos na sexta-feira, se o STOP revogasse a pré-aviso para 17 de março, mantendo-se apenas a greve convocada pela Federação dos Sindicatos da Função Pública, que não levou a tutela a solicitar serviços mínimos.

A Lusa tentou contactar o coordenador nacional do STOP, André Pestana, mas não obteve qualquer resposta até ao momento.

Em comunicado, a Fenprof volta a acusar o ministério de “pôr em causa direitos constitucionais, elementares em democracia”, como é o direito à greve.

Sobre os serviços mínimos decretados para os dois dias de greves convocados pela plataforma de nove organizações sindicais – 2 e 3 de março -, a Fenprof recordou ainda que aguardam a decisão do Tribunal da Relação de Lisboa, para o qual as organizações recorreram.

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