A greve de jornalistas da TVI agendada para 15 de março não terá serviços mínimos decretados, anunciam os sindicatos que se congratulam com a decisão da Direção Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT).

Em causa, diz o Sindicato dos Jornalistas (SJ), estava a “ilegalidade do que a TVI estava a tentar levar a cabo, ao insistir na imposição de serviços mínimos”.

O SJ considera que não decretar serviços mínimos é “uma vitória para os jornalistas e para os seus direitos, incluindo o de fazer greve, livre de constrangimentos, pressões e coações, e até um sinal de esperança quanto à greve anunciada para dia 15 de março, já a meio da semana, e que ficará para a história como a primeira no canal televisivo de Queluz”.

A greve de 15 de março foi convocada pelo SJ e pelo Sindicato dos Trabalhadores de Telecomunicações e Comunicação Audiovisual (STT).

O STT destaca que a decisão da DGERT "é o respeito pela legalidade e uma derrota para todos aqueles que pretendem obstaculizar, descreditar e desmobilizar a Luta dos Trabalhadores das empresas do Grupo Media Capital que reivindicam melhores salários, a valorização das carreiras e melhores condições de vida e de trabalho".