Acórdão de Metadados obriga à anulação de casos de pornografia infantil
Porto Canal
O acordão dos Metadados já obrigou a anular dezenas de casos de pornografia infantil em fase de investigação e julgamento. Quem o diz é Pedro Verdelho, diretor do Gabinete de Cibercrime do Ministério Público.
Em declarações ao jornal Público, Pedro Verdelho diz temer que a nova lei impossibilite ainda a investigação de burlas ou bullying feitos através da internet.
"Na maior parte dos casos de pornografia infantil, o ponto de partida é o enderço IP que depois pode permitir identificar quem está a partilhar aquele conteúdo. Se não pudermos ter acesso ao IP, não conseguimos sequer começar a investigar", explica o responsável pelos casos de cibercrime no Ministério Público.